As entidades da Administração Pública, assim como operadores de infraestruturas críticas e de serviços essenciais que não tenham planos de segurança contra ciberataques podem arriscar-se a multas até aos 50 mil euros

Como avança o Diário de Notícias, as entidades públicas e privadas, que incluem setores como o da energia, água, comunicações e transportes, têm de reportar ao Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) todos os seus riscos e incidentes. Embora as regras estabelecidas estejam na lei desde 2018, só em julho de 2021 é que foi publicado o regulamento do Regime Jurídico da Segurança do Ciberespaço.

Citando um balanço publicado recentemente pela revista Forbes, a publicação detalha que entre os setores mais afetados por hackers a nível internacional em 2021 se destacam o da educação/investigação, o da Saúde, o das comunicações, além do governo e das forças armadas.

Olhando para o panorama português, um relatório do CNCS detalha que a percentagem de entidades que têm uma estratégia definida para a segurança de informação diminuiu de 67% para 61%. Destaca-se a Administração Pública Central, onde o número tem vindo a descer desde 2018, caindo para 66 em 2020.

Estado registou 127 cibertaques em 2020. Apenas 34 organismos tinham seguro contra incidentes
Estado registou 127 cibertaques em 2020. Apenas 34 organismos tinham seguro contra incidentes
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A redundância dos serviços é essencial para garantir a sua continuidade caso aconteça um ciberataque. No entanto, 68% dos organismos da Administração Pública Central afirmam ter um backup de informação numa localização externa.

Recorde-se que, de acordo com o mais recente Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central (IUTIC), os organismos da Administração Pública Central, Regional e Local foram alvo de 127 ataques informáticos ao longo de 2020, menos 12 do que em 2019. Ao todo, 99 dos 718 organismos reportaram ter identificado problemas de segurança nos seus sistemas.

No entanto, apenas 34 dos 718 organismos indicaram ter seguro contra incidentes de segurança das TIC: 8 da Administração Central Pública, 23 das Câmaras Municipais, 2 organismos da Região Autónoma da Madeira e 1 da Região Autónoma dos Açores.

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