Adianta a Bloomberg que o novo plano da Netflix, que a empresa planeia rentabilizar com anúncios, pode custar entre 7 e 9 dólares. Dependendo do plano que assina atualmente, o valor pode representar uma poupança substancial, dado que a mensalidade mais cara custa agora 16 euros, em Portugal, mas 20 dólares, nos EUA.
Depois de a Netflix ter registado uma perda de subscritores pela primeira vez em mais de 10 anos, o co-CEO, Reed Hastings, indicou que a empresa se preparava para disponibilizar um novo plano mais barato, uma vez que seria parcialmente suportado pela exibição de publicidade. Meses mais tarde, a plataforma de streaming confirmou estar a trabalhar com a Microsoft no desenvolvimento deste modelo.
Sabe-se que alguns filmes e séries da plataforma não constarão neste modelo com anúncios, pelo menos numa primeira fase. Os rumores dizem que os assinantes deste plano também não terão a possibilidade de descarregar conteúdos para reproduzir offline.
A Bloomberg indica ainda que a Netflix tem planos para exibir quatro minutos de publicidade por cada hora de conteúdo, com os anúncios a surgirem antes do conteúdo começar, bem como durante este. Segundo a agência noticiosa, não deverão existir anúncios no conteúdo infantil nem nos filmes originais Netflix.
Sabe-se que a empresa tem planos para lançar este plano em meia dúzia de mercados até ao final deste ano. Em 2023, o mesmo deverá ser expandido a outros mercados.
É importante recordar que a Netflix voltou a registar uma quebra de subscritores no último trimestre. Em paralelo, a empresa decidiu aumentar o preço de todos os seus planos de subscrição, nos EUA, e estuda agora uma forma de impedir os utilizadores de partilhar passwords com outras pessoas. Enquanto isto, a concorrência aperta e reinventa-se com soluções semelhantes - a HBO Max já tem um plano com anúncios e a Disney Plus prepara-se para lançar o seu em dezembro.
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