Quais são as gigantes tecnológicas em quem os norte-americanos mais confiam? Um novo estudo revela que a Google é a empresa que inspira mais confiança nos Estados Unidos. Do outro lado do espectro estão redes sociais como o TikTok e o Facebook, além da Huawei.
O estudo levado a cabo pela plataforma seoClarity, onde foram questionados mais de 1.000 norte-americanos, dá a conhecer que 65,7% dos inquiridos consideram que a gigante de Mountain View é uma empresa de confiança. Segue-se a Amazon, com 65,1% e a Microsoft fecha o “pódio” com 63,9%.
O TikTok ocupa a última posição do ranking com 43% dos inquiridos a indicarem que não confiam na popular aplicação. Já 42,6% dos participantes não confiam no Facebook e 30,4% consideram que a Huawei não é de confiança.
Os dados indicam também que 36,4% dos inquiridos creem que o Facebook não paga impostos suficientes. Já 35,8% tem a mesma crença em relação ao Twitter e 35,1% no que toca à Apple.
A vasta maioria dos participantes (61,9%) concorda com uma maior regulação das práticas das redes sociais. De acordo com a seoClarity, a ideia é apoiada tanto por democratas como republicanos. Porém, existe alguma variação quanto à faixa etária. Os norte-americanos com mais 60 anos são quem concorda com uma maior regulação, seguindo-se a geração dos “millennials”, com idades entre os 25 e os 40 anos.
Mas quem é que deve regular as gigantes tecnológicas? Por um lado, 34,6% dos inquiridos acreditam que a tarefa deve estar nas mãos de painéis independentes de especialistas. Por outro, 32% indicam que as empresas devem regular-se a si próprias e 21,3% afirmam que o governo é que deve tomar essa iniciativa.
A luta contra a desinformação tem vindo a ganhar força nos últimos anos e intensificou-se no contexto da pandemia de COVID-19. A maioria dos inquiridos defende que as plataformas online devem ser responsáveis por verificar a veracidade da informação que nelas circula e por alertar os utilizadores para a presença de “fake news”.
No que respeita à Google, a seoClarity destaca que 21,4% dos participantes costumam acreditar quase sempre nos resultados das pesquisas que fazem no motor de busca da empresa.
Ao todo, mais de 80% acreditam na informação que encontra no Google. A questão torna-se particularmente preocupante quando 61% dos inquiridos creem que todas as informações de Saúde são verificadas por médicos.
É verdade que, com a pandemia de COVID-19, a empresa tem vindo a tomar medidas para apresentar informações vindas de autoridades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) ou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. No entanto, tal não quer dizer que todos os resultados apresentados no seu motor de busca sejam, de facto, verificados por entidades competentes da área.
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