
O TeK foi até Austin, no Texas, para assistir ao primeiro Dell EMC World. Durante a sessão de abertura, Michael Dell, CEO do conglomerado tecnológico, adiantou que se estima que em 2031 existam 200 mil milhões de dispositivos em todo o mundo, que, a par de tecnologias que integram sensores que produzem quantidades massivas de dados, vão colocar as infraestruturas das empresas, e consequentemente os seus negócios, sobre enorme pressão.
Michael Dell afirma que estes dados têm um potencial de grande valor para as empresas e que podem catalisar a evolução dos negócios e a inovação.
Contudo, com grandes oportunidades vêm grandes receios. "À medida que tudo se torna digital, também se torna vulnerável a ataques", sentenciou.
A explosão de dispositivos conectados, que enformam a chamada Internet das Coisas, cria um novo universo de oportunidades para as mentes obscuras do cibermundo.
É imperativo, segundo o executivo, que as empresas invistam na modernização das suas infraestruturas tecnológicas de forma a poderem estar mais protegidas face a ataques informáticos. Os custos do fortalecimento cibernético, por maior que seja, é sempre inferior aos gastos exigidos por um ataque. Dell diz que ao longo dos próximos 5 anos os custos anuais associados a ataques vão chegar aos 2,1 milhões de milhões de dólares.
Estes perigos, acrescentou, devem ser mitigados através de sistemas de ciberproteção que dêem as empresas a possibilidade de obterem maior visibilidade sobre o que se passa nas suas redes e de poderem atuar em tempo real.
O responsável sublinha que o cibercrime tem vindo a evoluir consideravelmente e que nos dias de hoje a maior parte dos ataques já não são meros malware e são cada vez mais sofisticados. A tradicional proteção contra este tipo de software já não é suficiente per se, e Dell está convicto de que é preciso tomar uma nova abordagem face à proteção cibernética.
Quanto à sua própria empresa, Michael Dell garante que a Dell Technologies continua a ter os PCs como o cerne da sua estratégia mundial. Além, disso frisa que há 15 semestres consecutivos a tecnológica tem vindo a aumentar a sua quota no mercado dos computadores e que nestes últimos 3 meses do ano vai observar se a continuação dessa tendência.
O CEO mostra-se confiante ao olhar para o futuro da empresa que recentemente se fundiu com a EMC. Dell diz que considera que a empresa está na vanguarda da nova revolução industrial.
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