Depois de surgir a notícia de um alegado roubo de dados ao WhatsApp, a Meta veio a público afirmar que não tinha encontrado provas do sucedido nos sistemas da app. Mais tarde, uma análise da Check Point Research aos dados em questão apontou para 360 milhões de números de telefone de 108 países. Mas fica uma dúvida no ar: qual é a verdadeira origem da fuga de dados?
Como detalham os investigadores da Check Point Research, referindo uma publicação de Karol Paciorek, membro da equipa de resposta a incidentes de segurança informática do setor financeiro polaco (CSIRT KNF) numa atualização à sua análise, há a possibilidade de os dados expostos serem, na verdade, informação “reciclada” de uma outra fuga.
De acordo com uma publicação do especialista no Twitter, ao analisar os dados de 5.000 que pertenciam alegadamente a 5.000 utilizadores polacos do WhatsApp, a CSIRT KNF verificou que a informação era idêntica àquela exposta numa fuga do Facebook em 2019.
Em comunicado, a Check Point Research afirma que, apesar de ter encontrado 360 milhões de números de telefone, entre os quais se incluem mais de 2,2 milhões de registos de Portugal, nos ficheiros que analisou, para já, não pode confirmar ou provar que estes números são de utilizadores do WhatsApp.
No entanto, os especialistas realçam que, ao acederem aos números de telefone expostos, os cibercriminosos podem levar a cabo um vasto conjunto de ataques de phishing, prevendo-se aumento em particular de casos de vishing, com esquemas fraudulentos por chamada telefónica, e de smishing, através de SMS.
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