Entre 2005 e 2010, o número de europeus que usa a Internet para fazer compras duplicou, passando de 20% para os 40%, revela um estudo encomendado pelo Comité para o Mercado Interno e Proteção do Consumidor do Parlamento Europeu.



Para os valores atingidos terá contribuído o crescimento do acesso à Internet nos lares da União Europeia, que por sua vez quase duplicaram no mesmo período analisado, situando-se nos 70% em 2010, de acordo com os últimos dados do Eurostat.



No entanto, o relatório “Consumer behaviour in a digital environment” salienta que os maiores índices de crescimento se registaram em países onde o comércio eletrónico está mais desenvolvido, mostrando que, no Sul da Europa e na Europa de Leste, os consumidores estão menos propensos a fazer compras online.



Apesar do crescimento do comércio electrónico, a maioria dos internautas continua a preferir comprar em sites nacionais, com apenas 23% a adquirir bens e serviços em sites de empresas fora do seu país.



De acordo com os dados reunidos, os produtos mais transaccionados são as roupas e acessórios e as passagens aéreas, contrariamente aos computadores e produtos eletrónicos, pelos vistos menos apetecíveis de comprar através da Internet para os cidadãos da União Europeia.



Destacando algumas vantagens do comércio electrónico, como a redução dos custos ambientais e de distribuição, os responsáveis pela análise concluem, no entanto, que a Internet também é um recurso que facilita o acesso a produtos ilegais, sugerindo algumas modificações na legislação.




Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico



Nota da Redação: Foi corrigida a informação no primeiro parágrafo onde se refere o intervalo de tempo em análise.