
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as aplicações de encontros estão a contribuir substancialmente para o crescendo que se tem registado no número de casos de doenças sexualmente transmissíveis. O organismo considera que a tecnologia tem sido uma força estimulante ao fenómeno, a par do estigma social que existe em torno da educação social.
Apesar de a maioria das infeções ter tratamento com recurso a antibióticos, a OMS avisa que a resistência a este tipo de terapêutica é também uma tendência preocupante. A maior resistência tem sido detetada em pacientes com gonorreia. No pior dos cenários, a resistência pode conduzir a um cenário em que a doença se torna intratável.
Todos os anos, detetam-se 376 milhões de casos de doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a sífilis. O número corresponde apenas às ocorrências registadas em pacientes com menos de 50 anos de idade.
"O sexo está mais acessível. Com as aplicações de encontros e tudo isso [...] as pessoas têm mais sexo, logo mais DSTs", disse a Drª Teodora Wi, em conversa com o The Independent. "As doenças sexualmente transmissíveis não deviam ser tratadas de forma diferente. Não podemos varrê-las para debaixo do tapete e fingir que não existem", rematou.
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