A Optimus alterou a sua estratégia para o WI-FI e está a preparar uma oferta que será um misto de infra-estrutura própria e acordos de roaming com os restantes operadores, por forma a "garantir uma cobertura alargada do serviço aos seus clientes".



Em declarações ao TeK, António Casanova, presidente da Optimus explicou que a alteração de posição da operadora relativamente ao WI-FI - tecnologia em que não pretendia investir - acompanha uma aposta crescente dos fabricantes na compatibilidade dos equipamentos laptop com esta tecnologia.



O responsável explicou que, para já, a operadora está a estudar caso a caso para decidir onde vai colocar infra-estrutura própria, ou oferecer serviço com recurso a hotspots já instalados. Fora dos planos imediatos da operadora está a infra-estrutura do Parque das Nações, enquanto a presença nos principais hotéis e nos aeroportos está decidida.



Recorde-se que em Dezembro do ano passado António Casanova afirmou, no congresso anual da Associação Portuguesa das Comunicações, que a Optimus não pretendia acompanhar a PT e a Vodafone, que já na altura tinham disponíveis ofertas WI-FI em fase piloto, explicando que a dimensão do mercado potencial não justificava o investimento por parte da operadora.



A estratégia alterou-se e Casanova, sem adiantar pormenores sobre quantos hotspots a operadora pretende instalar numa fase inicial, garante que o objectivo é criar uma oferta competitiva ao nível da que é disponibilizada pela outra operadora móvel com serviços WI-FI, a Vodafone.



À margem do encontro com jornalistas, a propósito do lançamento do UMTS Casanova explicou que um operador como a PT, com infra-estrutura de telecomunicações fixa, dificilmente terá concorrência no número de pontos de acesso instalados, uma vez que pode tirar partido de uma rede que os concorrentes não dispõem.



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