São vários os projetos em curso no Massachusetts Institute of Technology no que diz respeito a dar inteligência a objetos, em áreas que vão desde a cripto moeda, aos robots “criados”, ou mesmo um projeto sensorial, de Digital Single Processing, em que a tecnologia permite saber quem está do outro lado da parede, listou Brian Subirana, diretor do Auto ID Lab.

Na Google também há muita coisa a acontecer em termos de machine learning, inteligência artificial e Internet of Things. “Mas infelizmente não posso falar da maioria delas até que estejam próximas de serem lançadas”, referiu Don Dodge, Developer Advocate da gigante tecnológica, no Palco Autotech – Talk Robot no segundo dia “oficial” do Web Summit.

Foi precisamente o responsável da Google a lembrar que a tecnologia “está sempre à frente da capacidade pública de observá-la”. Prova disso é que os carros autónomos da gigante tecnológica, que só há relativamente pouco tempo conhecemos, já há mais de três anos que circulam “todos os dias” por Montain View.

Além do segredo ser a alma do negócio, a tecnologia demora a chegar às mãos das pessoas porque precisa de ser “enquadrada”. No caso dos carros autónomos, estamos a falar por exemplo da necessidade de legislação, mas também de regulação ao nível do negócio segurador. “Os seguros e os reguladores ainda não perceberam o que fazer com os carros que se conduzem sozinhos, nem com os dispositivos inteligentes”, apontou Don Dodge.

Há várias aplicações de negócio para as quais já há tecnologia, mas que ainda não existem porque falta regulação ou standards”, reforçou Brian Subirana.