
Um novo estudo da Norton mostra que as famílias estão a apertar as regras de controle na utilização da Internet mas que há ainda muito trabalho a fazer para aumentar a segurança, sobretudo a nível de utilização de ferramentas informáticas e de criação de um diálogo aberto entre pais e filhos.
O relatório Norton Cybercrime Report 2011 foi hoje divulgado e abrange 24 países, entre os quais não se conta Portugal, num estudo que questionou perto de 10 mil pessoas, entre jovens, pais e professores.
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Os dados não são muito diferentes de outras análises do género, indicando que há ainda um número muito elevado de jovens (62%) que afirmam ter sido alvos de experiências negativas online, mas mostram que os educadores estão a apertar o controle, estabelecendo regras que ajudam a melhorar a segurança.
Segundo o relatório, 77% dos pais e educadores têm regras de utilização da Internet, o que se reflete nos resultados. Nas casas onde as regras existem e são cumpridas as crianças estão mais protegidas de experiências negativas, enquanto entre os jovens que confessam ter quebrado as regras a percentagem de más experiências aumenta para 82%.
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Os riscos aumentam entre os jovens que são mais ativos nas redes sociais. 74% dos que usam estes serviços já se encontraram em situações desagradáveis, comparado com 38% dos que se mantêm longe destes sites. Entre as situações reportadas estão pedidos de amizade de pessoas estranhas, exibição de imagens violentas ou sexualmente explícitas e download de vírus.
O tempo que passam online é também um índice importante para aferir o aumento dos riscos. 88% dos que passam 49 ou mais horas online por semana já tiveram uma experiência negativa online, contra apenas 60% dos que passam menos de 24 horas por semana na Internet.
Os riscos não se limitam, porém, aos jovens e estendem-se a toda a família, já que os pais são vítimas colaterais de problemas com vírus, roubo de informação pessoal e financeira.
O uso não autorizado de cartões de crédito e dados bancários para fazer compras online é uma das situações apontadas no relatório, que indica que mais de metade dos pais que deixam os seus filhos comprar online com as suas contas reportam que estes fizeram aquisições sem o seu consentimento. Estas compras abrangem músicas e vídeos mas também outros produtos.
A Norton aponta ainda uma tendência preocupante, que apelida de Cyberbaiting, e que refere a utilização das redes sociais para humilhar os professores. Primeiro os alunos irritam os professores e depois filmam o incidente, colocando as imagens online. Um em cada cinco professores inquiridos já teve más experiências ou conhece alguém que passou por situações semelhantes.
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Esta pode ser uma das razões pelas quais os professores afirmam que ser amigos de alunos nas redes sociais os expõe a riscos. Segundo a Norton, há ainda uma margem (34%) que mantém amizades com os alunos nas redes sociais, e apenas 51% afirmam que as escolas onde trabalham mantêm códigos de conduta sobre a forma de comunicação com os mais jovens.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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