A cerca de um mês das eleições legislativas no Reino Unido, o Partido Trabalhista britânico foi alvo de duas tentativas de ciberataque contra as suas plataformas digitais. A primeira foi revelada por Jeremy Corbyn, líder partidário do Labour, num comício eleitoral em Blackpool, no norte de Inglaterra. Já a segunda sucedeu horas depois de o partido ter anunciado que tinha conseguido defender-se da ameaça inicial, tal como avançou a Reuters.
Numa declaração à imprensa internacional, o partido de oposição indicou que o primeiro ataque foi repelido pelo sistema interno, impedindo o acesso à informação, tendo informado o Centro Nacional de Cibersegurança britânico. Uma fonte partidária a que a BBC teve acesso, disse que os ataques tiveram origem em computadores na Rússia e no Brasil, no entanto, não é claro se foram, de facto, levados a cabo por agentes estatais dos países em questão.
Tal como indica o partido, os hackers tentaram aceder às suas plataformas digitais do partido trabalhista através de um ataque DDoS, uma ameaça tem como objetivo invalidar um sistema através da sua sobrecarga.
Embora a tentativa tenha sido falhada, o líder do partido afirmou que se sente preocupado com o que se possa passar no próximo momento eleitoral, relembrando também o ciberataque de 2016 que afetou o sistema nacional de saúde britânico. "Se isto é um sinal do que está para vir nestas eleições, faz-me sentir nervoso”, acrescentou Jeremy Corbyn.
Em 2017, o site que permitia o registo de cidadãos para a participação no referendo que ditou a intenção da população britânica em abandonar a União Europeia pode ter sido alvo de hackers pouco antes da data limite para a inscrição de votantes. De acordo com um relatório elaborado pelo Comité Parlamentar dos Assuntos Constitucionais e da Administração Pública (PACAC), o portal pode ter sido alvo de um ataque DDoS.
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