
A polícia chinesa deteve nove mil alegados cibercriminosos pertencentes a 700 grupos diferentes. O Ministério de Segurança Pública da China (MSP) realizou uma mega-investigação relacionada com 4.400 crimes onlines.
As autoridades chinesas queriam "honestamente salvaguardar os direitos e interesses legítimos da população, ao purificar o ambiente da Internet", segundo relata o The Register. A operação desenrolou-se em grande sigilo e foi um golpe importante na luta contra as fraudes online.
O MSP chinês divulgou ainda que fez aquela que é considerada como a primeira detenção no país de um "grupo ilegal de relações públicas online". Estes grupos ameaçam inundar as empresas com comentários online negativos sobre os serviços prestados caso não recebam dinheiro. O gang desmantelado já teria faturado um milhão de yuans, cerca de 123 mil euros, em extorsões online.
Da operação policial em 32 cidades de 14 províncias foram ainda apagadas cerca de 188 milhões de mensagens "prejudiciais" e foram bloqueados 3.500 sites. Perante estes números considera-se a hipótese de a ação policial contra o cibercrime poder ter sido usada também para "calar" alguns críticos do regime chinês.
No anúncio das detenções o Ministério de Segurança Pública chinês indicou que as redes de cibercriminosos eram sobretudo inter-regionais e apenas praticavam cibercrimes dentro do mercado chinês.
A pirataria informática, a venda online de produtos contrafeitos, a venda de armas e a pornografia online são algumas das áreas que o MSP chinês tem combatido com mais intensidade nos últimos meses.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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