Os resultados do estudo foram hoje divulgados e colocam Portugal abaixo do meio da tabela entre 63 economias analisadas, atrás da Espanha, Lituânia, República Checa e a Polónia, entre outras. No primeiro lugar estão os Estados Unidos, seguidos de Singapura e da Dinamarca.
Em 2019 Portugal tinha ficado em 34º lugar, mas, apesar da descida de três posições, regista melhorias na competitividade digital nos índices de Conhecimento (33.º lugar) e Tecnologia (38.º). Só que isso que não foi suficiente para uma subida no ranking, porque acabou por ser ofuscado por outros países com melhor desempenho.
A transformação digital é uma aposta do Governo que incluiu o tema entre os pilares de desenvolvimento do plano de resiliência que foi recentemente apresentado.
No indicador Conhecimento "a economia nacional apresenta uma melhor performance no ranking, apesar de ter descido duas posições", e na Tecnologia, "apesar de ter melhorado em todas as vertentes, manteve o 38.º lugar", como nota o comunicado do Porto Business School citado pela Agência Lusa.
Foi no indicador Preparação para o Futuro que a perda de competitividade digital da economia portuguesa foi maior, onde a descida foi de sete posições face a 2019, pode ler-se no comunicado.
Noutros indicadores, a Qualidade do seu Talento, a Formação & Educação e a Concentração de Conhecimento no país as posições melhoraram, de 26.º para 24.º, 39.º para 38.º e 32.º para 30.º, respetivamente.
"No entanto, a descida de posição no indicador Conhecimento (31.º para 33.º) serve de alerta para um crescimento a um ritmo mais lento do que noutros países, sobretudo devido à fraca prestação das empresas na Formação de Colaboradores (58.º)", pode ler-se no documento.
Por outro lado, nessa área, destacam-se "a existência de boas Competências Digitais e Tecnológicas (14.º) na população portuguesa" e número de Graduados em Ciência (13.º).
As boas classificações verificam-se ainda na Qualidade das Tecnologias de Comunicação (5º), no Número de Utilizadores de Internet (12.º) e nas Leis de Imigração (4.º).
Já "a reduzida penetração de Assinantes de Banda Larga Móvel (59.º) e a falta de Exportação de Tecnologia de Ponta (55.º) empurram Portugal para a metade inferior da tabela" nestes indicadores.
No topo da tabela deste ranking dos países ou regiões mais competitivos no digital está os Estados Unidos, seguindo-se Singapura e Dinamarca. No ranking de competitividade e de talento as posições alteram-se, com a liderança de Singapura e da Suíça, respetivamente.
O grupo das dez economias mais competitivas é completado pela Suécia, Hong Kong, Suíça, Países Baixos, Coreia do Sul, Noruega e Finlândia.
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