
A SIC adianta que as plataformas online e redes sociais, tais como o Facebook, eram utilizadas para promover vendas de produtos de marca, a um preço inferior aos praticados nas lojas oficiais. O “modus operandi” era simples: os produtos (calçado, perfumes, óculos e roupa) eram listados nos grupos de vendas do Facebook, as pessoas faziam as transações, sendo posteriormente enviados pelo correio. Um processo simples e habitual nas compras online.
O problema é que quando as pessoas recebiam as encomendas, após pagá-las no balcão, deparavam-se ou com caixas vazias, ou os produtos recebidos nada tinham a ver com aquelas que tinham comprado. E depois de pagar as encomendas, estas não podiam ser reclamadas no balcão, pois o serviço não se responsabiliza pelos conteúdos expedidos. E os dados dos rementes indicacam apenas uma caixa de apartado criada nos serviços dos correios.
Segundo a reportagem, a prática prolongou-se por muitos meses, originando uma longa investigação baseada nas queixas das pessoas enganadas, sendo alocados cerca de 200 elementos do departamento de investigação criminal da PSP. Nesta madrugada foram realizadas cerca de 60 buscas nas zonas de Leiria, Marinha Grande e Alcobaça, originando a detenção de dezenas de pessoas de origem marroquina, suspeitas de associação criminosa, burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Segundo os dados que a SIC obteve, o volume de queixas era tal que o processo era composto por 35 volumes e mais de mil anexos, estimando-se crimes com um valor acumulado de mais de meio milhão de euros.
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