O Twitter atualizou a sua política de segurança para travar a disseminação de informação falsa sobre o Coronavírus (COVID-19). A rede social baniu todos os tweets que possam vir a colocar os utilizadores em risco de contrair a doença. Em questão estão, por exemplo, publicações que neguem ou contradigam as informações veiculadas por entidades oficiais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e que incitem a comportamentos de risco ou a supostas práticas de tratamento.

De acordo com a nova política da plataforma, a empresa pedirá aos utilizadores que realizarem Tweets com informação potencialmente falsa para os removerem. Enquanto o utilizador não a apagar, a publicação ficará “escondida”, não aparecendo no feed ou no perfil do utilizador.

Na “mira” do Twitter estão também publicações que tenham como intenção manipular a opinião pública, como as que indicam que o COVID-19 é uma fraude, ou que foi criado na China para destruir o ocidente. Os tweets que incitam o pânico entre o público e o incentivam a açambarcar os supermercados estão também visados. Mesmo um tweet que se enquadre em qualquer uma das categorias, mas seja uma piada, a rede social poderá pedir ao utilizador para removê-lo.

As alterações à política do Twitter surgem após as grandes tecnológicas e redes sociais se terem unido numa iniciativa para travar a disseminação de informações falsas e prestar apoio aos esforços de combate ao Covid-19. Além da rede social liderada por Jack Dorsey, dela fazem parte a Google, a Microsoft, o Facebook, o Reddit, o YouTube e o LinkedIn.

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Em Portugal, também têm surgido iniciativas conjuntas das tecnológicas nacionais para criar soluções contra o Covid-19. Tudo terá começado com uma conversa informal entre fundadores de startups tecnológicas, mas rapidamente evoluiu para se tornar num movimento com mais de 120 empresas e 600 pessoas de várias áreas distintas a trabalhar em conjunto para ajudar o país na luta contra o COVID-19, contando com 12 projetos em desenvolvimento.