“Há tanto talento, potencial e uma capacidade de fazer coisas tão grande dentro das startups portuguesas que a nossa motivação foi direcionar esse potencial para iniciativas que ajudassem toda a gente nesta fase difícil”, afirma Felipe Ávila da Costa, porta-voz do grupo. Foi por isso que decidiram pôr mãos à obra neste momento de crise para toda a sociedade, criando o tech4COVID19.
Tudo terá começado com uma conversa informal entre fundadores de startups tecnológicas, mas rapidamente evoluiu para se tornar num movimento com mais de 120 empresas e 600 pessoas de várias áreas distintas a trabalhar em conjunto para ajudar o país na luta contra o COVID-19, explicam em comunicado.
Na lista há startups e pequenas empresas mas também companhias de maior dimensão, como a SIBS, Deloitte ou Vodafone. Estão envolvidas em áreas tão variadas como a cibersegurança, saúde, manutenção, recursos humanos, consultoria, serviços na nuvem, comércio eletrónico, dispositivos médicos, entre muitas outras. O movimento chama-se tech4COVID19 e neste momento já conta com cerca de 12 projetos tecnológicos em desenvolvimento.
Os alvos são vários: melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para se tirarem dúvidas dos apoios concedidos pelo estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar um crowdfunding para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos dos projetos.
Ideias não falta, e o movimento promete para breve o lançamento de uma plataforma de acesso a todos os projetos, que oportunamente serão também divulgados individualmente.
O tech4COVID19 já está também em contacto com profissionais de saúde e com as entidades competentes, tal como a Direção-Geral da Saúde, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e as Administrações Regionais de Saúde, de forma a validarem a sua contribuição, tendo em conta as necessidades atuais do país, sem correrem o risco de criarem obstáculos às operações já em curso.
A elevada adesão à iniciativa está a fazer com que a lista de empresas e organizações participantes esteja em atualização, mas pode ser seguida no site ou nas redes sociais do Twitter, Facebook, Instagram e LinkedIN.
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