Além da inteligência artificial, dados da Google mostram um crescimento no interesse dos internautas portugueses em desenvolver competências digitais, em cibersegurança e em desinformação online.
A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou hoje que eliminou milhares de contas ligadas às forças de segurança chinesas no que poderia ser a maior operação de influência secreta nas redes sociais a nível global.
Um relatório da NewsGuard mostra que mais de 140 marcas estão a pagar por anúncios que vão parar a websites que usam ferramentas de inteligência artificial, como chatbots, para produzir conteúdo que não é de confiança, fazendo-se passar por páginas noticiosas aparentemente legítimas.
Segundo um estudo publicado pela Science Advances, as ferramentas de inteligência artificial generativa para conversação, como o ChatGPT, tanto podem ser usados para informar como desinformar os utilizadores em redes sociais, sendo mais eficazes que os humanos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, deu hoje início à elaboração de um código de conduta para as plataformas digitais visando regular o uso da inteligência artificial (IA) e travar a desinformação e o discurso de ódio online.
O Telegram terá de retirar um comunicado enviado pela empresa aos seus utilizadores, sobre um projeto de lei que visa coibir a desinformação na Internet, por ordem de um juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil.
A polícia chinesa lançou uma investigação a um portal de notícias que usava o popular programa de inteligência artificial ChatGPT para gerar e divulgar artigos falsos, com o objetivo de obter grandes quantidades de tráfego e lucro.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil considerou que ações de tecnológicas como Google, Meta, Spotify contra um projeto de lei sobre desinformação na Internet podem significar abuso de poder económico e determinou que a polícia terá de ouvir as empresas.
O Governo brasileiro acusou hoje a Google de promover uma "campanha abusiva e enganosa" contra um projeto de lei que o parlamento está a debater para acabar com a circulação de desinformação na Internet e impôs sanções à empresa.
O comandante Santos Fernandes considerou hoje que a inteligência artificial "não é o fim do mundo, mas um desafio novo", vincando que temos a tendência para correr sempre atrás do prejuízo.
Numa entrevista à BBC, Elon Musk esclarece algumas das polémicas em torno da compra do Twitter, sobre os despedimentos e os seus hábitos de trabalho. Afirma que a rede social já está em "breaking even" e que este trimestre poderá ser positivo pelo regresso dos anunciantes.
Os signatários europeus pretendem que os gigantes tecnológicos ajam contra a manipulação de informação e interferência, que incluem campanhas de desinformação que destabilizam a paz e estabilidade na Europa, em redes sociais como o Facebook.
A desinformação não é apenas um problema do âmbito dos media, mas também de cibersegurança, destaca o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) no primeiro boletim de 2023 do Observatório de Cibersegurança hoje divulgado.
São vários os exemplos de casos em que as redes sociais foram usadas para disseminarem ódio e desinformação nos últimos anos. O livro da jornalista filipina Maria Ressa destaca os perigos e avisa que a arquitetura das redes sociais é uma "bomba atómica invisível".
O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digital (EDMO) apelou hoje a esforços das plataformas online para combater a desinformação na União Europeia (UE), nomeadamente do Twitter, que anunciou que vai cobrar para fornecer dados da rede.
87% por cento dos inquiridos num estudo do observatório Iberinfier dizem ter acesso às notícias através das redes sociais, deparando-se 37% com desinformação várias vezes por dia e tendo 97% detetado desinformação no último mês.
Novas tecnologias trazem novos desafios para a sociedade, mas pode a democracia como a conhecemos sobreviver ao crescente fenómeno das fake news e impulsionar ferramentas de IA para progredir?
A Google vai iniciar uma nova campanha na Alemanha que pretende tornar os utuilizadores mais resilientes aos efeitos corrosivos da desinformação online, depois de ter registado resultados promissores na Europa Oriental.
“Estou desiludida por ver o quão atrasado está o Twitter em relação a outras plataformas e espero um maior compromisso relativamente às suas obrigações", afirma Věra Jourová, Vice-Presidente da Comissão Europeia. A rede social liderada por Elon Musk tem agora até julho para cumprir as regras.
Além de gerar informação falsa, o modelo de IA da Meta fazia referência a artigos científicos que não existiam e não era capaz de apresentar resultados de pesquisa relativos a uma variedade de temáticas.
A desinformação não é a única preocupação dos europeus inquiridos na mais recente edição do relatório European Tech Insights. Com o atual clima geopolítico, 67,3% estão preocupados com a possibilidade de as infraestruturas críticas dos seus países serem afetadas por ataques informáticos.
A indiferença com conteúdos falsos na Internet aumentou em Portugal entre 2021 e 2022, de acordo com as conclusões do estudo Reuters Digital News Report.
Os signatários do Código de Conduta de combate à desinformação online têm seis meses para começarem a implementar as novas medidas. Quem não as cumprir arrisca-se a multas equivalentes a 6% da sua faturação.
A decisão enquadra-se no contexto de uma revisão do Código de Conduta de combate à desinformação online que poderá ser publicada já no próximo dia 16 de junho.