Num futuro próximo, os headsets de realidade virtual do Facebook conseguirão capturar, analisar e traduzir as expressões faciais dos seus utilizadores. Traduzir em quê? De acordo com Mark Zuckerberg, em avatares digitais mais realistas.
Numa entrevista ao podcast The Information, onde falou sobre a próxima década da empresa nos mercados da realidade aumentada e virtual, afirmou que as próximas versões dos headsets Oculus vão contar com tecnologia capaz de monitorizar o rosto e os olhos. O fundador e CEO do Facebook sublinha ser importante comunicar o entusiasmo através de uma linguagem corporal mais natural para que as interações no domínio digital sejam cada vez mais parecidas com as que mantemos no mundo real.
Tecnologia desta natureza servirá também para potenciar a criação de avatares mais detalhados. Neste momento, a empresa está focada em entender como é que conseguirá integrar mais sensores num aparelho por forma a melhorar as experiências sociais que este permite.
"Quando penso no atual estado da realidade virtual e nas experiências que ele nos permite ter, penso em alguns bons jogos e outras experiências. Mas eu adorava chegar ao ponto em que temos avatares realistas de nós próprios, um ponto em que podemos manter contacto visual com alguém e exprimir sensações de forma expressiva e natural com o nosso avatar", disse.
Ainda este ano, o Facebook deverá lançar uma nova geração de avatares virtuais, sendo que a caminhada em direção ao realismo continuará a ser feita depois disso. Para efeitos de referência, Mark Zuckerberg utilizou a recém apresentada ferramenta de construção de avatares digitais da Epic como ponto de comparação. No entanto, ao contrário da MetaHuman, que permite construir pessoas virtuais manualmente, quer que a sua tecnologia seja capaz de o fazer através de machine learning e em larga escala, para que não tenhamos de perder tempo a ajustar os nossos "eus" virtuais.
Mark Zuckerberg confirmou também que o Facebook já está a planear as próximas versões do headset Oculus Quest e revelou que a empresa tem planos a curto prazo para a realidade aumentada - ainda antes do final do ano, o Facebook deverá lançar um par de óculos inteligentes, embora o CEO tenha avançado que estes não terão as funcionalidades típicas de um aparelho de RA.
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