
Há uma surpreendente falta de informação sobre a dimensão e forma da infra-estrutura da Internet, que supõe uma ameaça real para o bem-estar económico e social, e pode afectar severamente os direitos de acesso à informação e serviços por parte dos cidadãos, defende a ENISA.
As conclusões constam do mais recente relatório da agência europeia para a cibersegurança, onde foi analisada a capacidade de resiliência do "ecossistema" da Internet.
Até ao momento, a grande rede foi extremamente "elástica", como se comprovou pelas repercussões limitadas do 11 de Setembro, exemplifica a ENISA, mas actualmente, uma falha sistémica da Internet poderia causar problemas significativos em vários sectores, como a energia, os transportes, as finanças, saúde e a economia.
Segundo a agência europeia, a Internet é vulnerável a falhas técnicas, riscos, ciberataques e interrupções simultâneas. "O serviço pode ser interrompido de forma substancial por outras falhas, como por exemplo com a suspensão do fornecimento de energia eléctrica".
Esta indisponibilidade intencional e unilateral da Internet "supõe uma ameaça real para o bem-estar económico e social, e pode afectar severamente os direitos de acesso à informação e serviços por parte dos cidadãos", considera a ENISA.
Além de apontar falhas, o relatório recomenda também que os incidentes sejam analisados por um organismo independente, que deverá estudar temas-chave como o routing interdomínios, engenharia de tráfego, redireccionamento de tráfego e prioridade, sobretudo durante uma situação de crise.
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