As gigantes Microsoft, Google e Yahoo uniram-se a outras companhias com presença na Internet e a grupos de defesa dos direitos humanos para a criação de um código de conduta pelo qual deverão reger as suas actividades na China e noutros países opressores, publica o Wall Street Journal.
Em cartas enviadas aos senadores Richard Durbin e Tom Coburn, as empresas indicam os detalhes do acordo que as une, explicando como estão a trabalhar. Os senadores indicaram que, sem um código semelhante, as empresas a operar online poderiam ver-se pressionadas pelos regimes opressores a difundirem informações pessoais dos seus utilizadores.
A proximidade dos Jogos Olímpicos e a probabilidade de uma situação desta natureza ocorrer durante o evento desportivo levantou as preocupações das empresas, o que levou à estruturação do texto de conduta agora noticiado.
A totalidade das normas pelas quais as empresas se irão reger não será conhecida publicamente antes do final do ano, embora a sua implementação comece a dar os primeiros passos durante o evento desportivo organizado em Pequim.
Sabe-se, no entanto, que o texto invoca principalmente os direitos relacionados com a liberdade de expressão e o direito à privacidade, acima de tudo nos países onde o governo interfere com as comunicações privadas dos utilizadores ou bloqueie o acesso a determinadas webpages.
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