
Segundo Victor Zhora, o diretor dos serviços especiais de comunicações do Estado da Ucrânia, os telemóveis dos membros do governo e funcionários públicos têm sido alvo constante dos hackers, durante a invasão do país pela Rússia.
“Temos observado muitas tentativas de ataques aos telemóveis dos membros do governo ucraniano, sobretudo com a propagação de malware”, afirmou Victor Zhora, citado pela Reuters, numa conferência de imprensa que marcou os 100 dias desde a invasão russa ao país. Apesar das tentativas constantes, até agora, não existem evidências de que os equipamentos ucranianos tenham sido comprometidos.
A agência salienta os ciberataques a líderes governamentais no último ano. A lista de políticos que terão sido espiados com o software Pegasus inclui o comissário europeu Didier Reynders e o Parlamento Europeu já criou uma comissão para investigar o impacto do spyware e a sua utilização por governos de Estados-membros. Telemóveis usados por presidentes, ministros e outros membros governamentais foram alvo de ataques ou mesmo comprometidos.
Os hackers utilizam software sofisticado para aceder remotamente e de forma invisível aos equipamentos, conhecidos como “zero click”, ou seja, um ataque que não requer qualquer interação da vítima. Victor Zhora diz estar ciente deste tipo de ataques, mas recusou comentar se houve tentativas de ataque aos seus equipamentos através deste método, afirmando que continuam a monitorizar.
O escândalo com este software voltou a surgir em Espanha, onde o movimento de independência da Catalunha acusou o governo de ter usado o programa para espiar telemóveis de dezenas dos seus líderes entre 2017 e 2020, levando ao afastamento do chefe dos serviços secretos.
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