A plataforma do Conselho da Europa para a proteção do jornalismo, que denunciou a utilização em Espanha do spyware Pegasus para espiar membros do movimento independentista catalão, pediu aos países membros que deixem de utilizar este tipo de dispositivos.
Os investigadores do Citizen Lab, que descobriram uma das falhas e notificaram a Apple, apelam a todos os utilizadores de iPhones que atualizem imediatamente os seus dispositivos. O grupo recomenda também a ativação do Lockdown Mode no iOS.
A resolução que acabou de ser adotada pelo Parlamento Europeu tem por base as conclusões da comissão de inquérito que, ao longo do último ano, esteve a investigar os escândalos com Pegasus e "software espião" semelhante na União Europeia.
Segundo documentos legais submetidos recentemente em nome do FBI, embora a agência tenha decidido não implementar o spyware Pegasus, tal não quer dizer que o teste, avalie ou que recorra a ferramentas semelhantes em investigações.
Foram encontradas provas de que os smartphones estavam comprometidos pelo uso do software de espionagem Pegasus, criada pela empresa israelita NSO Group, disse agora Didier Reynders, Comissário da Justiça da Comissão Europeia.
Chaim Gelfand, diretor jurídico do NSO Group admitiu à comissão de inquérito do Parlamento Europeu, que está a investigar os escândalos de espionagem com o Pegasus, que admitiu que a empresa “cometeu erros”.
O diretor dos serviços especiais de comunicações do Estado da Ucrânia disse que os telemóveis usados por funcionários públicos do país têm sido constantes alvos dos hackers.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje uma reforma da lei que regula o funcionamento dos serviços de informações, principalmente para "reforçar o controlo judicial"
O Governo espanhol decidiu afastar a chefe dos serviços secretos, Paz Esteban, como consequência do ‘caso Pegasus’ de espionagem de líderes independentistas e dos telemóveis do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e da ministra da Defesa, Margarita Robles.
Os telefones móveis do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez e da ministra da Defesa, Margarita Robles foram alvo de escutas "ilícitas e externas" através do programa Pegasus, indica um relatório oficial do Centro de Criptologia Nacional (CNC).
A lista de políticos que terão sido espiados com o software Pegasus inclui o comissário europeu Didier Reynders e o Parlamento Europeu já criou uma comissão para investigar o impacto do spyware e a sua utilização por governos de Estados-membros.
No ano passado a Apple avisou milhares de utilizadores que estavam a ser alvo de spyware desenvolvido por empresas israelitas de vigilância. Um dos visados terá sido o comissário europeu da justiça, entre outros funcionários da Comissão Europeia.
O Parlamento Europeu criou novas comissões de inquérito que vão analisar a utilização do software espião de vigilância Pegasus e ainda a ingerência estrangeira na desinformação. As nomeações de eurodeputados só são reveladas a 24 de março.
A NSO, dona do Pegasus, está longe de ser a única empresa israelita de soluções de ciberespionagem, já se sabe. Na concorrência terá a QuaDream, formada por ex-funcionários, cujo um dos produtos é um spyware que dá acesso a todo o tipo de dados e recursos num iPhone, incluindo câmaras e micros.
A organização diz que conseguiu verificar de forma independente que ferramentas de espionagem do fabricante de software israelita NSO Group foram utilizadas para espiar um senador polaco da oposição várias vezes em 2019, quando estava em campanha eleitoral.
Os telefones de 14 chefes de Estado e Governo e centenas de funcionários de governos poderão ter sido espiados pelo 'software' Pegasus, comercializado pela empresa israelita NSO Group, revelou hoje o jornal Washington Post, citado pela Amnistia Internacional.
As vítimas fazem parte de uma extensa lista, composta em 2016, com mais de 50 mil números de telefone oriundos de países conhecidos por práticas de vigilância e por recorrerem a ferramentas desenvolvidas pelo NSO Group, a empresa que desenvolveu o spyware Pegasus.
O responsável pela investigação do grupo Citizen Lab que colabora com a empresa WhatsApp sobre o "ataque" a 1.400 telemóveis através de um programa de espionagem disse que a "intrusão" a políticos espanhóis é muito grave.