Depois de abrir o programa de testes beta ao serviço de Internet da Starlink a utilizadores nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a SpaceX tem novas ambições e pretende a sua rede ganhe mobilidade, podendo ser usada em grandes veículos, como camiões, assim como em barcos e aeronaves.
Num pedido submetido à Federal Communications Commission (FCC), David Goldman, um dos responsáveis da empresa liderada por Elon Musk, indica que o objetivo é obter uma licença de operação mais ampla que permita a criação de estações terrestes móveis, expandindo as capacidades do serviço da Starlink.
O responsável defende que a necessidade de cobertura de rede em zonas remotas é cada vez mais urgente. Ao mesmo tempo, a procura a nível internacional por serviços de Internet cada vez mais rápidos e eficientes está também a aumentar. Além disso, os utilizadores estão também à procura de novas formas de se manterem ligados à Internet mesmo quando estão em movimento.
Em resposta a uma publicação no Twitter, Elon Musk esclareceu que, para já, as intenções da sua empresa não passam por ligar automóveis da Tesla, ao serviço da Starlink.
O pedido submetido pela SpaceX à FCC não indica se as estações terrestes móveis a ser colocadas em veículos, embarcações e aeronaves poderão contar com um design diferente das atuais antenas que ligam os utilizadores à constelação de satélites, descritas por Elon Musk como “ONVIs num pau”.
Porém, o documento detalha que os terminais poderão ser colocados, por exemplo, no mastro de um barco, ou no topo de um camião. Ao contrário dos terminais atuais, que podem ser instalados pelo próprio utilizador em casa, as antenas móveis terão de ser instaladas por profissionais.
É verdade que o plano para enviar 42.000 satélites para a constelação Starlink ainda está longe de ser totalmente conlcuido. No entanto, a SpaceX deu a conhecer em fevereiro que já tinha conseguido colocar mais de 1.000 satélites em órbita e que estava a expandir os testes beta do serviço de Internet a nível internacional, esperando alcançar uma cobertura quase global já em 2021.
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