Depois de as condições meteorológicas desfavoráveis terem levado ao adiamento do lançamento marcado para 14 de fevereiro, a SpaceX conseguiu enviar com sucesso para o Espaço mais uma “remessa” de 60 satélites da constelação Starlink. No entanto, devido a uma falha técnica inesperada, o primeiro estágio reutilizável do foguetão Falcon 9 acabou por ficar perdido no Oceano Atlântico.
O Falcon 9 conseguiu partir para o Espaço, a partir do Cabo Canaveral na Flórida, pelas 03h59 (hora de Lisboa) a 16 de fevereiro. Cerca de nove minutos depois, o primeiro estágio do foguetão voltou para a Terra para realizar a sua sexta aterragem na plataforma “Of Course I Still Love You”.
As imagens captadas pelas câmaras do foguetão revelam que um dos propulsores poderá ter tido problemas durante o processo de aterragem, levando o primeiro estágio a não aterrar na plataforma como planeado.
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“Parece que esta noite não conseguimos aterrá-lo na plataforma «Of Course I Still Love You»”, apontou Jessica Anderson, engenheira da SpaceX durante a transmissão do lançamento. No entanto, a empresa conseguiu recuperar outros componentes do Falcon 9, como o cone do topo do foguetão. Para já, a SpaceX ainda não confirmou o que se passou com o primeiro estágio.
O primeiro estágio do Falcon 9 já tinha sido usado em missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional em dezembro de 2019 e março de 2020, em um lançamento de satélites da Starlink e ainda do satélite SAOCOM-1B em agosto do ano passado.
Embora o plano do envio de 42.000 satélites para a constelação Starlink ainda estar muito longe de ser concluído, a SpaceX já conseguiu colocar mais de 1.000 satélites em órbita. Através da sua conta de Twitter a empresa de Elon Musk confirmou também que está a expandir os testes beta do serviço de Internet a nível internacional e que espera conseguir uma cobertura quase global já em 2021.
Recorde-se que, ainda no início do ano, foi conhecido que a Starlink recebeu a aprovação da Ofcom, o regulador britânico das comunicações, para operar no Reino Unido e que vários utilizadores britânicos já tinham começado a receber emails da empresa com convites para a participação no programa de acesso antecipado.
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