Vídeo viral “Charlie Bit My Finger” foi vendido como NFT em leilão por 760 mil dólares

A família que gravou o vídeo viral “Charlie Bit My Finger” vai agora apagá-lo do YouTube e entregá-lo ao vencedor do leilão.

O vídeo viral “Charlie Bit My Finger” foi colocado no YouTube em 2007 e ultrapassou os 882 milhões de visualizações. Mas se o pesquisar agora, não vai encontrar o original, pois este foi apagado da plataforma e entregue ao seu novo dono. É que a família decidiu fazer um leilão do vídeo em forma de NFT, decorrido no último sábado e arrecadou 760 mil dólares. No domingo, o vídeo original foi apagado do YouTube e o que encontra agora são versões colocadas posteriormente por outros utilizadores.

No pequeno vídeo, pode ver dois irmãos que estão no sofá a brincar até o mais velho, Harry Davies-Carr que na altura tinha três anos, colocar o seu dedo na boca do seu irmão bebé de um ano, Charlie Davies-Carr. O pequeno mordeu-o, o que fez soar a mítica frase “Charlie bit me!” que tornou o vídeo um fenómeno viral. O leilão que decorreu no sábado, dia 22 de maio, ficou marcado igualmente pelo aniversário do vídeo, colocado no YouTube há 14 anos.

Recorde o vídeo viral "Charlie Bit My Finger"

Em declarações ao Business Insider, Harry Davies-Carr, que agora tem 17 anos, referiu que a sua família trabalhou com a empresa Original Protocol, que tem um Marketplace de NFTs. O leilão decorreu numa plataforma personalizada, e foi disputado no final pelos utilizadores mememaster e 3fmusic, este segundo acabou por rematar o último valor de 760,999 dólares. Segundo o website, o vencedor do leilão poderá ainda gravar a sua própria versão do vídeo com os protagonistas, agora adolescentes, Harry e Charlie.

O pai dos jovens diz que o vídeo que se tornou viral foi monetizado com o programa de parceiros do YouTube, o que permitiu somar uma boa quantia que ajudou na educação dos jovens. Mas agora o valor do leilão, que a família não tinha grandes expetativas de ser um sucesso, vai ser parcialmente doado para instituições dedicadas aos alertas dos custos de carbono gerado na mineração de criptomoedas. O restante vai ajudar no pagamento da universidade dos dois protagonistas do vídeo.

As estrelas do futebol também aderiram ao mundo dos NFTs, itens não fungíveis que funcionam como peças únicas digitais que estão a ser negociados por valores astronómicos. Alphonso Davies, jogador do Bayern de Munique, vai ter uma coleção exclusiva de NFTs que será disponibilizada em exclusivo no novo Marketplace Binance NFT que será lançado em junho. Também o meme conhecido como Disaster Girl foi vendido como token não fungível por 180 Ether (quase 500 mil dólares).