A menos de uma semana das eleições presidenciais norte-americanas, o website da campanha eleitoral de Donald Trump foi parcialmente hackeado e usado para promover um esquema de fraude com criptomoedas.
Durante cerca de 30 minutos, uma das secções do website, que apresenta habitualmente informações sobre as coligações associadas à campanha do atual presidente norte-americano, transformou-se numa única página com uma mensagem deixada pelos hackers e com um cabeçalho ao estilo do FBI.
O incidente foi detetado por Gabriel Lorenzo Greschler, um jornalista norte-americano, que, na altura, se encontrava a fazer uma pesquisa para um artigo e que partilhou o caso na sua conta do Twitter.
Na mensagem deixada, escrita numa linguagem pouco cuidada e com alguns erros ortográficos, os hackers alegavam que tinham tido acesso a conversas privadas de Donald Trump e que múltiplos equipamentos que pertencem ao presidente e aos seus familiares tinham sido comprometidos.
A página alegava ainda que os hackers teriam informação que provava que o atual governo dos Estados Unidos estaria por trás da pandemia de COVID-19 e que Donald Trump estaria a cooperar com outras nações para manipular as eleições presidenciais.
Logo abaixo da mensagem, a página incluía os endereços de duas carteiras de criptomoedas, incentivando os internautas a “doar” consoante a sua opinião. O primeiro endereço era direcionado a quem queria que os hackers partilhassem as informações secretas, e o segundo para quem queria que os dados se mantivessem secretos.
Depois de um prazo, que nunca foi especificado, os hackers comparariam as quantidades de criptomoedas recolhidas e determinariam o destino das supostas informações acerca do governo norte-americano.
Horas mais tarde, Tim Murtaugh, diretor de comunicação da campanha eleitoral de Donald Trump, confirmou o incidente no Twitter, indicando que não houve uma fuga de informação sensível do website e que a organização está já a trabalhar em colaboração com as autoridades para determinar a origem do ataque e os seus responsáveis.
Recorde-se que, ainda em julho, a conta de Twitter do candidato presidencial democrata Joe Biden esteve entre as vítimas de um ataque coordenado de engenharia social que deu origem um avançado esquema de fraude com criptomoedas.
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