Depois da Alemanha e do Reino Unido, é a vez da França ter uma atitude em relação à troca de informação entre as duas plataformas sociais, algo que terá começado em meados de 2016, cerca de dois anos após a compra do WhatsApp pelo Facebook pelo valor de 19 mil milhões de dólares.
O órgão responsável pela proteção de dados na França constatou que dados dos utilizadores, como números de telefone e informações comportamentais relevantes, estão a ser partilhados pelas duas redes sociais, sem autorização e sem possibilidade de bloquear essa atividade.
A CNIL defende que, ao não haver forma do utilizador recusar essa partilha, tendo apenas como opção a de apagar a aplicação, é «uma violação das liberdades fundamentais» dos cidadãos.
Assim, o regulador deu o prazo de um mês para que o WhatsApp coloque um ponto final nesta prática, sob pena de enfrentar uma pesada multa.
Atualmente, as autoridades europeias de proteção de dados só podem impor pequenas coimas, mas, no próximo ano, entrará em vigor uma nova lei da privacidade da UE que vai permitir multas até 4% do volume de negócios global da empresa.
A CNIL terá, repetidamente, pedido ao WhatsApp que fornecesse uma amostra dos dados de utilizadores franceses que foram partilhados com o Facebook, mas a empresa alegou que só é obrigada a divulgar essas informações nos Estados Unidos, onde está a sede da empresa.
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