
O ecossistema português de startups nunca esteve tão dinâmico nem tão fértil. Nos últimos três a cinco anos, observou-se um forte e rápido crescimento deste ramo de actividade e, de acordo com Celso Martinho, “Portugal está a viver um momento mágico” em termos de empreendedorismo.
Dito isto, o fundador do Sapo e actual CEO da Bright Pixel afirmou, durante o 26º Congresso da APDC, que a cultura portuguesa é tradicionalmente avessa ao risco e, por consequência, ao empreendedorismo.
No entanto, o executivo acrescentou que não há altura melhor para investir nas startups portuguesas.
Mas, apesar de o universo português de startups ser visto com optimismo e confiança, há ainda algum trabalho a fazer. Alexandre Barbosa, da Faber Ventures, considera que 2016 será “o ponto de viragem” no mercado nacional das startups e que, em breve, se poderá observar o acentuado crescimento destas empresas.
Ele acredita ainda que as startups portuguesas estão prontas para receber investimento estrangeiro. Neste sentido, o responsável acha que as empresas têm de começar a olhar seriamente para os jovens empreendimentos e considerar adquiri-los. Não é justificável que startups portuguesas acabem por ser compradas por organizações estrangeiras, segundo Alexandre Barbosa.
O Web Summit também foi tema de conversa durante o Congresso. Este é considerado o maior evento de tecnologia, empreendedorismo e inovação do mundo e as próximas três edições vão ser realizadas em Portugal.
Para além de colocar o empreendedorismo português “nas bocas do mundo”, o Web Summit tem ainda o potencial para atrair investimento por parte de grandes empresas estrangeiras nas startups nacionais.
Contudo, parece ser consensual a importância do prolongamento destes impactos, ou seja, é preciso fazer com que o Web Summit não se esgote entre os dias 7 e 10 de novembro e que o mesmo espírito de empreendedorismo, investimento, inovação, atractividade e visibilidade internacional continue a “ecoar” depois deste evento.
Portugal nunca foi tão empreendedor como é hoje e os frutos desse “saber fazer” já se fazem notar. Mas é preciso saber investir e reter o talento e a visão que se materializam em startups, que hoje levam a “bandeira portuguesa” pelos quatro cantos da Terra.
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