A Adobe abriu os cordões à bolsa, para desembolsar 20 mil milhões de dólares na aquisição de uma startup, a Figma. A empresa desenvolveu e mantém uma plataforma colaborativa de design, que neste momento era a principal concorrente do Adobe XD.
Com a operação, a concorrência passa a parceria e a Adobe também defende que as oportunidades que vão resultar do cruzamento de ofertas, entre a tecnologia da Figmo e outros produtos Adobe, são múltiplas e grandes.
O negócio deverá estar concluído em 2023, porque terá ainda de passar pela aprovação dos reguladores, mas espera-se que dê um importante contributo para segurar os resultados e a valorização da empresa, que tem estado em queda.
Ainda assim, o negócio não é consensual, como assinala a Reuters, e muitos acionistas acreditam que a Adobe pagou um valor exagerado por uma empresa que na última ronda de capital, há um ano, valia metade daquilo que a Adobe agora pagou.
A Figma fatura anualmente cerca de 400 milhões de dólares, um pingo no oceano de 14 mil milhões faturados pela Adobe, mas a gigante norte-americana acredita que a startup posiciona-se num mercado que valerá 16,5 mil milhões de dólares, já em 2025, entre design e colaboração.
A estratégia de aquisições não é nova na Abode, pelo contrário. Nos últimos dois anos a empresa comprou companhias como a Frame.io, Workfront ou ContentCal. Em 2018, adquiriu a Marketo por 4,75 mil milhões de dólares.
A Figma vai continuar a operar como empresa independente e mantendo a liderança, que é assegurada por um dos cofundadores.
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