Apesar da pandemia e de perturbações significativas na cadeia de abastecimento, a União Europeia (UE) manteve a aposta na criação de uma cadeia de valor no setor das baterias “inovadora, sustentável e globalmente competitiva”, de acordo com os resultados de uma reunião de alto nível realizada esta quarta-feira, em Bruxelas.
Atualmente, a UE acolhe 111 grandes projetos relacionados com o desenvolvimento de baterias sustentáveis, estimando-se que tenham sido investidos 127 mil milhões de euros em toda a cadeia de valor.
Além do balanço dos progressos alcançados no desenvolvimento do setor das baterias na Europa e do debate sobre a resposta aos desafios mais próximos, a Comissão Europeia apresentou também os principais domínios de ação para 2022.
Da lista de prioridades fazem parte o acordo e a adoção céleres da proposta de regulamento da Comissão relativo às baterias sustentáveis, a diversificação contínua das fontes de matérias-primas através da cooperação com países terceiros ricos em recursos minerais, a simplificação dos procedimentos de licenciamento de projetos nos Estados-membros, em conformidade com as normas ambientais mais exigentes, e a melhoria e facilidade de acesso a financiamento.
Face à criação da nova Academia da Aliança Europeia para as Baterias, está também previsto o lançamento de programas nacionais de requalificação e melhoria de competências, para preparar e implementar programas específicos de formação para cada país.
A Academia Europeia de Baterias foi lançada à margem da reunião de alto nível, com a assinatura de uma carta de intenções entre o Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) e a EIT InnoEnergy, e contará com o apoio da CE com uma subvenção de 10 milhões de euros ao abrigo da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU).
Visa coordenar os esforços de requalificação e melhoria de competências a nível europeu e impulsionar a implementação de formação de alta qualidade em todos os Estados-membros. Faz parte da Agenda de Competências da União Europeia e do Pacto para as Competências e é um contributo concreto da UE para satisfazer a procura de 800.000 trabalhadores que terão de ser qualificados ou requalificados no setor das baterias até 2025.
“Há cinco anos, a Europa estava em risco de ficar, de forma irreversível, atrás dos seus concorrentes no mercado mundial das baterias. Atualmente, está prestes a conseguir responder a 90 % das suas necessidades até 2030”, referiu o comissário do Mercado Interno, Thierry Breton. “Foi uma viragem extraordinária e um exemplo do que a UE pode alcançar quando há empenho político e esforços comuns”.
Refira-se que a Aliança Europeia para as Baterias foi lançada pela CE em 2017 para criar uma cadeia de valor completa, globalmente competitiva e sustentável na UE. Esta fazia parte de um objetivo mais vasto de assegurar a autonomia estratégica num setor fundamental para a transição ecológica e digital em curso da economia europeia.
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