O objetivo da empresa é garantir um posicionamento global na transição tecnológica, com uma oferta agregada que sirva as necessidades das empresas portuguesas. "Os nossos clientes precisam de um verdadeiro parceiro ao seu lado. Queremos, por isso, subir na cadeia de valor dos nossos clientes, através de um posicionamento global na liderança da transição tecnológica", explicou Nuno Nunes durante a apresentação da nova marca MEO Empresas, que decorreu ontem em Lisboa.
O Chief Sales Officer B2B da Altice Portugal disse que a mudança de marca começou a ser falada há um ano e que surge depois da apresentação da nova estratégia e consolidação, realizada em fevereiro.
"As empresas portuguesas estão num processo de transformação mais digital operacional. Se não o fizerem, para trabalhar de forma diferente com novas ferramentas digitais, não se tornam competitivas", adiantou Nuno Nunes ao SAPO TEK.
Segundo explica, a MEO Empresas está a construir um portfólio de soluções de TI em cima da rede de telecomunicações, para garantir uma oferta agregada. "Estamos a construir em cima do nosso core business, que é a rede mais convergente do país com fibra ótica e 5G, todos os serviços que as empresas precisam, nomeadamente serviços tecnológicos e serviços especializados de TI, cibersegurança para proteger o perímetro das empresas nacionais, serviços cloud para que as empresas estejam focadas no seu negócio".
Desta forma as empresas podem entregar os temas tecnológicos a quem sabe fazer a gestão e que pode ser responsável pela evolução operacional da tecnologia. "Estamos a chamar a nós a responsabilidade de ter sempre as melhores soluções, que façam fit com aquilo que as empresas e os colaboradores precisam, com o que os clientes dos clientes precisam, para que se foquem no mercado, no seu core business, e deixem para nós a tecnologia que suporta o seu negócio", justifica.
Para construir a oferta de soluções end to end, a MEO empresas vai agregar tecnologia de parceiros, mas sempre com a condição de ter internamente o know how para responder ao que os clientes precisam. "Não nos posicionamos apenas como resellers porque isso não acrescenta qualidade nem confiança, temos o know how".
"Temos soluções preparadas onde o cliente adquire uma solução de telecomunicações, uma solução de cibersegurança, uma solução de servidores virtuais na cloud, num bundle que lhe entrega todo o serviço. E depois fazemos ajustes à medida para aquilo que essas PME precisam", indica Nuno Nunes, lembrando que "as PME têm de trabalhar de forma diferente, não podem continuar a ter servidores dentro de casa, sujeitos a falhas de energia. Têm de vir para um datacenter, com redundância de infraestruturas e as equipas que fazem o suporte, e que garantem que o seu serviço para o cliente final está a funcionar".
O Chief Sales Officer B2B da Altice Portugal defende que a mudança de mentalidade das empresas está a acontecer mas que é preciso acelerar, e que a MEO Empresas pode ser um parceiro para essa transformação. "Hoje temos um conjunto de PME que já trabalha com a MEO Empresas e que tem um conjunto de soluções para lá do que são as telecomunicações tradicionais, que fazem com que hoje estejam mais protegidas, mais robustas e mais bem preparadas para entregar o serviço ao seu cliente", destaca.
O financiamento do PRR é visto como uma oportunidade para acelerar essa transformação digital e Nuno Nunes diz que a MEO Empresas está disponível para trabalhar com as várias entidades para que as soluções sejam mais adequadas às necessidades do tecido empresarial.
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