Como já é habitual, a Trend Micro apresentou a sua estimativa de danos causados pelos vírus e outro tipo de software malicioso durante o ano de 2003. A empresa de segurança estima que no ano passado os prejuízos causados pelos vírus ascendam a 55 mil milhões de euros e prevê ainda um crescimento desta soma para o ano de 2004.
No ano passado os ataques de vírus agravaram-se com as sucessivas versões do Sobig e ainda com o alargado impacto do MSBlast. Os prejuízos estimados nas empresas e utilizadores individuais quase duplicaram em relação a 2002, altura em que a Trend Micro estimou que se tenham situado entre os 20 a 30 mil milhões de dólares.
Lionel Phang, director da Trend Micro afirmou à Reuters que o impacto económico e financeiro dos ataques de vírus vai continuar a aumentar durante o ano de 2004, mas não avançou quaisquer previsões em termos de valores financeiros.
A empresa de segurança é uma das que apresenta estimativas em relação ao impacto que os ataques de vírus e outros problemas de segurança têm nas empresas, em termos de custos reais na solução dos problemas mas também nos intangíveis relacionados com a perda de produtividade e na imagem da empresa.
Entre as ameaças contabilizadas o spam, ou mensagens de correio não solicitadas, tem um impacto significativo, juntamente com os vírus de rede. "A ameaça do spam vai crescer exponencialmente e este vai tornar-se o esconderijo de vírus e programas de hacking que tenta aceder às redes", explica à mesma fonte o director da Trend Micro.
Lionel Phang chama também a atenção para os ataques mistos, que conjugam envios massivos de spam, vírus e instalação de outras aplicações que exploram a vulnerabilidade dos sistemas informáticos. Este tipo de ameaças está também no topo das preocupações de outras empresas de segurança como a Symantec, que indica que no ano passado as chamadas blended threats cresceram 20 por cento.
Ainda ontem a Clearswift aconselhou as empresas a reverem a sua política de segurança quanto ao correio electrónico e à Web, de modo a assegurar que os seus computadores não são utilizados para distribuir vírus. A empresa de segurança prevê um aumento da circulação de código malicioso e o nascimento de um super-vírus em 2004, com base numa análise do sucedido durante o ano passado e na descoberta de uma rede peer-to-peer privada de software malicioso.
Também no inicio desta semana a Panda Software divulgou um comunicado em que explicava que existem demasiados utilizadores com um falso sentido de segurança ou que simplesmente desconhecem as ameaças a que os PCs estão sujeitos, o que propicia as infecções recorrentes de vírus (veja Notícias Relacionadas).
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