(atualizada) Cloud, Internet of Things (IoT) e Mobile estão entre as principais tendências tecnológicas e por isso percebe-se que também sejam apontadas como as maiores preocupações no que às questões de segurança diz respeito, uma ideia que a CheckPoint faz questão de reforçar.
As áreas da cloud e da IoT têm, inclusive, algumas perspetivas em comum, apontou Rui Duro, responsável pelo negócio da CheckPoint em Portugal num encontro, esta quinta-feira, com jornalistas.
“A cloud vai crescer sem dúvida, mas vão ser necessários alguns acertos para perceber bem em que sentido vai”, afirmou referindo-se à vertente da segurança. O mesmo acontece com a IoT.
Na opinião de Rui Duro, a implementação da Internet das Coisas vai ter duas fases: uma primeira fase em que os fabricantes, “para não ‘perderem o comboio’”, vão tentar lançar rapidamente versões dos dispositivos que têm com funcionalidades de IoT. Os problemas poderão surgir num segundo momento, “quando os nossos “amigos” [hackers] começarem a descobrir as vulnerabilidades e surgir a possibilidade de ataque”.
Nessa altura, os fabricantes de dispositivos terão de se auxiliar de parceiros como a CheckPoint para resolverem os problemas que surgirem. Mais para a frente, o responsável acredita que estas empresas estarão próprias a fazer a “securização” dos seus próprios problemas. Este é um cenário que vai acontecer tanto na cloud como na IoT, acredita Rui Duro.
Mobile entre as áreas prioritárias de negócio
Embora ainda existam oportunidades no negócio core, a CheckPoint tem olhado para outras áreas, e uma de maior aposta é o mobile. “O paradigma da segurança está a mudar. O ‘valor’ do smartphone não é a possibilidade de fazer ataques”, sublinhou Rui Duro, “o smartphone é valioso porque pode ser uma porta de entrada na empresa para a qual trabalha (…) e também porque tem informação sobre o que gostamos, o que compramos, e isto vale muito para as empresas que a seguir nos vão oferecer serviços e produtos”.
O responsável da CheckPoint considera que o maior ataque à nossa segurança, atualmente, é o phishing. “Os ataques a que temos assistido são uma consequência do phishing, que neste momento se dá desde em sites até ao SMS. O caso do Lidl é um ataque de phishing”.
Nota de redação: O artigo foi atualizado com informação sobre a área mobile.
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