A operação da Colt Portugal tem vindo a crescer “a um bom ritmo”, com resultados sólidos e ocupando uma posição de cada vez maior destaque face ao negócio global do grupo Colt. Apesar dos desafios apresentados pela pandemia, os últimos meses não foram exceção, garantiu Carlos Jesus.
O Country Manager da Colt Portugal referiu “com muito orgulho”, em videoconferência com jornalistas, esta manhã, que a operação portuguesa é totalmente autossustentada. “O negócio que geramos em Portugal é suficiente para chegar ao fim do ano e dar lucro ao grupo”, sublinhou.
Na base do crescimento está a “capacidade e qualidade dos serviços e soluções prestados e desenvolvidas pelos três centros de competência”, que suportam tanto as empresas portuguesas no seu processo de globalização e digitalização, como as empresas multinacionais que operam em Portugal.
O objetivo para este e para os próximos dois anos é aumentar a capacidade da operação no país, o que passa pela ampliação da rede de comunicações na Península Ibérica, construindo mais 600 quilómetros de fibra que irão criar uma ligação direta Lisboa/Porto/Bilbao/Toulouse através dos Pireneus e daí para Paris e resto da Europa. Deste modo, a empresa amplia também o poder do seu hub de conectividade português à escala mundial e que assegura as ligações da Europa à América, África e Ásia interligando a Colt IQ Network aos múltiplos cabos submarinos existentes em Portugal.
O plano de reforço da capacidade e investimento passa ainda pela contratação de 40 novos colaboradores com múltiplos perfis profissionais para áreas técnicas, de vendas, de gestão e de suporte aos clientes.
“A pandemia representou uma oportunidade para a Colt em Portugal. Mostrou que a localização não é determinante na maioria das funções e nós somos um país extremamente atrativo pela abundancia de talento nas diversas áreas, pela qualidade linguística, pelas comunicações”, sublinhou Carlos Jesus. Também levou a um maior consumo de dados, perante o novo paradigma do teletrabalho e do boom das soluções de videoconferência. “É por isso que queremos aproveitar esta vaga, queremos ‘surfar esta onda’ e tornar a Colt Portugal cada vez mais importante para o grupo”.
40 novas vagas que podem ser mais até ao final do ano
Para responder ao aumento da procura que a empresa está a registar “tanto em Portugal, como no resto do mundo”, a subsidiária portuguesa aposta numa nova ação de recrutamento, abrangendo mais 40 colaboradores e, desta vez, incluindo perfis diferentes daqueles que normalmente tem vindo a recrutar até agora.
A Colt Portugal irá contratar, e pela primeira vez, profissionais para as áreas de vendas, de gestão e de suporte aos clientes, que se juntam aos já tradicionais perfis para as áreas técnicas, privilegiando os softwares developers (Full Stack Developers, UI Developers, Application developers), os especialistas de segurança (Network Virtualisation & Security Specialists/ Consultants) e os especialistas de redes IP (SDWAN and NFVi).
Segundo Carlos Jesus, o preenchimento das novas vagas vai representar um aumento da massa salarial no país de 1,5 a 2 milhões de euros. A empresa tem neste momento cerca de uma centena de trabalhadores em Portugal e deverá chegar ao final do ano com 140 a 150 pessoas, número que até poderá ser superior, com uma provável expansão das vagas atualmente disponíveis.
“Portugal é cada vez mais um destino privilegiado de nearshore e de suporte para a Colt a nível internacional e um ponto central da sua estratégia de crescimento,” explica Carlos Jesus. “O valor da subsidiária portuguesa no contexto da Colt a nível internacional, vai muito além das receitas que geramos no nosso país, pelo que é importante fazermos crescer o negócio em Portugal”.
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