Num total foram 648 milhões de euros em multas, em resultado de uma investigação por práticas anticoncorrenciais instaurado pela Comissão Europeia a seis das principais fabricantes de ecrãs de cristais líquidos asiáticas (LCDs).

Em causa está a concertação de preços levada a cabo pelas empresas durante cerca de quatro anos, que terá falseado a concorrência e os preços finais dos equipamentos em mercados europeus como o de televisões, computadores e outros dispositivos.

Samsung, LG, AU Optronics, Chimei InnoLux Corporation, Chunghwa Picture Tubes e HannStar Display Corporation ter-se-ão reunido mensalmente com o objectivo de fixar em conjunto os preços máximos e mínimos a praticar. Os encontros incluíam também a troca de informações sobre os planos para produção das empresas.

A Samsung evitou a aplicação de uma multa, por denunciado a situação à Comissão, e ao abrigo de uma norma que concede imunidade a quem faz a denúncia do cartel e ajuda a provar as irregularidades.

Também a LG conseguiu uma redução de 50 por cento no montante, pela sua cooperação no processo, mesmo assim terá de pagar 215 milhões de euros. A AU Optronics teve direito a um "desconto" de 20 por cento e vai pagar 116 milhões.

A Chimei será a mais penalizada, pagando uma multa de 300 milhões de euros, com a Chunghwa e a HannStar a pagarem 9 e 8,1 milhões de euros respectivamente.

Os responsáveis europeus realçaram que as implicadas tinham perfeita consciência de que os encontros violavam as leis da concorrência e que as empresas, tanto europeias como estrangeiras, precisam de perceber que se querem manter negócios na Europa, têm de "jogar limpo".

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