Segundo dois estudos divulgados ontem pela Deloitte & Touche e pela Information Technology Association of America o mercado de emprego para a área das tecnologias de informação irá manter o seu ritmo de crescimento lento até ao final do ano de 2003.

Para a segunda empresa, a ITAA, citando as entidades empregadoras entrevistadas, o número de novos postos de trabalho criados até ao final do ano deverá ser de cerca de 500 mil, uma cifra bastante abaixo das previsões feitas pelas mesmas no ano passado que apontavam para os 1,1 milhões.

Quanto à Deloitte & Touche, que entrevistou cerca de 200 executivos das empresas com mais rápido crescimento no sector das tecnologias de informação, avança dados que confirmam que 81 por cento dos inquiridos esperam contratar novos empregados até ao final do ano, embora quase metade tivesse afirmado que esse número não ultrapassava os 25. Dezanove por cento dos mesmos disse ainda não esperar contratar ninguém e 3 por cento adiantou inclusivamente que iria proceder a despedimentos.

Registe-se que, segundo a ITAA, cerca de 10,3 milhões de norte-americanos trabalhavam no início de 2003 no sector das tecnologias de informação, com um acréscimo de 330 mil novos postos de emprego criados o ano passado. No entanto, durante os primeiros três meses de 2003, a taxa de crescimento abrandou, com um ganho de 86 mil novos empregos, abaixo dos 97 mil do último trimestre de 2002. Este é pois um sinal de que a procura não está a crescer e a recuperar este ano da melhor forma, como muitos analistas previam.

Este estudo foi feito com base em entrevistas telefónicas a cerca de 400 empregadores do sector entre os dias 27 de Março e 15 de Abril e tem uma margem de erro de 4,5 por cento.

Notícias Relacionadas:
2003-01-23 - Orçamentos empresariais de TIs deverão aumentar ligeiramente em 2003

2002-12-05 - CE publica prioridades de investigação para as tecnologias de informação

2002-10-23 - Reduções de custos empresariais em Tecnologias da Informação no limite

2002-07-29 - Despesas em TIs recuperam no fim do ano e chegam ao bilião de dólares em 2003