Um novo relatório do Boston Consulting Group (BCG) dá a conhecer quais são as 50 empresas mais inovadoras de 2020. Entre os 10 primeiros lugares do ranking figuram gigantes tecnológicas, com a Apple a ocupar o primeiro lugar do “pódio”, mas há também espaço para uma gigante do setor da farmacêutica, a Pfizer, cujo papel é visto como revolucionário no desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19.

O relatório da BCG destaca o desenvolvimento da vacina da Pfizer, feito em parceria com a BioNTech, como a história de inovação do ano, indicando que o empenho e prontidão das empresas ajudou a encurtar significativamente o tempo de criação da vacina de uma década para menos de um ano, assim como a acelerar a capacidade de produção para disponibilizá-la.

Ainda no ramo das empresas farmacêuticas que desenvolveram vacinas contra a COVID-19 estão também em destaque a Johnson & Johnson, no 20º lugar, a Moderna, no 42º, e a AstraZeneca, no 49º.

Boston Consulting Group | Relatório Overcoming the Innovation Readiness Gap
Ranking das 50 empresas mais inovadoras de 2021. créditos: Boston Consulting Group

Voltando ao mundo da tecnologia, os dois lugares do “pódio” são ocupados pela Alphabet, a “casa-mãe” da Google, na segunda posição, e pela Amazon, na terceira. A Microsoft, a Tesla, a Samsung, a IBM, a Huawei e a Sony compõem por ordem os restantes lugares do Top 10.

As tecnológicas marcam uma forte presença na lista de empresas mais inovadoras deste ano, mas entre o ranking é também possível encontrar empresas do setor das telecomunicações, do comércio e até do entretenimento.

O relatório do BCG detalha que 75% das empresas analisadas têm a inovação como uma das suas prioridades de topo, numa subida de 10 pontos percentuais face ao ano passado. Porém, a consultora indica que as intenções não são suficientes, em especial, num contexto tão particular como o da pandemia de COVID-19, e que a prontidão para inovar rapidamente é fundamental.

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A análise feita indica que muitas empresas não têm os sistemas, processos e capacidades necessárias para tornar a inovação numa realidade. Aliás, apenas 20% estão verdadeiramente preparadas para materializar as suas ambições inovadoras.

A prontidão para inovar é essencial para que uma empresa consiga recuperar mais rapidamente do impacto da crise de saúde pública. A consultora enfatiza que os negócios que vão prosperar no período pós-COVID serão aqueles que têm mais prontidão para adaptar os seus planos de modo a fazer face aos desafios de um mundo em constante mudança.