Numa pesquisa que teve como objetivo apurar dados sobre a informação disponibilizada online sobre direitos dos passageiros e transparência de preços, a associação de defesa do consumidor simulou a compra de várias viagens e encontrou muitas irregularidades.



Citada pelo Diário de Notícias, a jurista da DECO Carla Varela sublinhou que os "preços que a Rumbo e a eDreams anunciam são sempre mais baratos do que os efetivamente cobrados", uma vez que as agências só no fim da compra revelam os valores associados a comissões de serviço, reserva ou gestão da reserva.



Na análise a DECO chegou a encontrar nas agências de viagens online analisadas preços de viagens de avião inferiores aos anunciados pelas companhias aéreas e que veio a verificar não serem verdadeiros.



O estudo da DECO visou a Rumbo, eDreams, Logitravel e Netviagens, agências de viagens, e a Ryanair, easyJet, Transavia, Vueling e a Condor, empresas de transporte aéreo. Nos respetivas áreas as empresas são as que reúnem maior número de queixas apresentadas à DECO que por essa razão decidiu investigar práticas comerciais.



A associação explicou que já comunicou os dados apurados às entidades competentes, para que sejam avaliadas questões como a não publicação de forma clara de todos os preços associados aos serviços de reserva de voos ou viagens, por violarem a lei. A falta de informação sobre direitos dos passageiros, que em alguns sites não estavam sequer referidos terá sido outro aspeto sublinhado.



Os resultados da pesquisa foram comunicados à ANAC, entidade responsável pela aviação civil, ao Turismo de Portugal, à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e ao Governo.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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