Entidades Federais norte-americanas declararam ontem que a fusão pendente entre a PeopleSoft e a J.D. Edwards não viola as leis da concorrência, dando assim o seu aval a um negócio de 1,7 mil milhões que vem frustar os desejos da Oracle de adquirir separadamente a primeira empresa.



Como resposta a esta decisão do Departamento de Justiça, a Oracle anunciou entretanto que mantém a sua tentativa de compra hostil da PeopleSoft, alargando o prazo limite para que os seus investidores entreguem as acções até ao próximo dia 15 de Agosto.



Apesar disto, e graças à decisão oficial, tanto a PeopleSoft como a J.D. Edwards afirmaram a sua intenção de ir para a frente com o seu projecto de fusão, o qual deverá ser fechado nos próximos dias. Como parte do negócio, a PeopleSoft anunciou que irá entregar, à meia-noite do dia 17 de Julho, as suas acções à J.D. Edwards.



Quem se mantém firme na decisão de comprar hostilmente a PeopleSoft por 6,3 milhões de dólares é a Oracle. A decisão do gigante do software foi inicialmente tomada poucos dias depois da PeopleSoft anunciar, no mês de Junho, que pretendia adquirir a J.D. Edwards e nem a decisão do Departamento de Justiça agora anunciada faz recuar as suas pretensões.



Após a recusa inicial da PeopleSoft, a Oracle já alargou por várias vezes o prazo para que os investidores da primeira firma lhe entreguem as suas acções. No início deste mês, a Oracle prolongou o prazo de 7 para 18 de Julho, fixando agora a data no dia 15 de Agosto.



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