As eleições para o Congresso dos Estados Unidos, órgão constituído pela Câmara dos Representantes e pelo Senado, que se realizaram ontem marcaram a introdução generalizada de um novo sistema de votação naquele país baseado em máquinas digitais e ecrãs de toque. O sistema foi utilizado em 200 distritos espalhados pelo país.



As primeiras experiências realizadas nas primárias de Setembro no estado da Flórida revelaram-se um fracasso e por isso os responsáveis governamentais pretendiam evitar o mesmo tipo de dificuldades, tendo gasto várias horas a formar os elementos das mesas eleitorais e a ensinar os eleitores a trabalhar com as máquinas digitais de contagem de votos.




Embora os distritos estejam a adquirir sistemas para obterem uma melhor fiabilidade, o que poderão receber em troca é o oposto, dado que as máquinas não possuem backups em formato de papel.



Mas as máquinas poderão não ser as únicas fontes de problemas. O fracasso das experiências ocorridas nas primárias de 10 de Setembro na Flórida e Maryland foi atribuído à formação inadequada dos membros das mesas de votos e a uma fraca organização.



Nas eleições de ontem, 510 dos distritos dos EUA, isto é, 16 por cento, utilizaram sistemas de voto electrónico, em comparação com os 293 distritos que o fizeram nas eleições de 2000. A Geórgia foi o Estado que contribuiu mais para este aumento, tendo gasto 54 milhões de dólares para adquirir 19 mil máquinas para os seus 159 distritos.



O maior distrito do país a adoptar a tecnologia electrónica foi o Harris County, no Texas, que inclui a cidade de Houston. Outros estados com distritos que estrearam o equipamento de tecnologia de ponta incluem a Flórida, Louisiana, Maryland, Mississippi, Colorado e Carolina do Norte.



As eleições para o Congresso dos Estados Unidos, órgão constituído pela Câmara dos Representantes e pelo Senado, que se realizaram ontem marcaram a introdução generalizada de um novo sistema de votação naquele país baseado em máquinas digitais e ecrãs de toque.



Tal como alguns analistas previam, tendo por base as dificuldades verificadas nas experiÊncias realizadas nas primárias de Setembro no estado da Flórida e nas situações excepcionais em que determinados eleitores foram autorizados a votar antes da data, ocorreram problemas em vários problemas, embora não tenham sido na sua maioria muito graves.



Em dois distritos do Texas, alguns obstáculos levaram a que os boletins de papel fossem lidos por máquinas com tecnologia mais antiga. Os problemas mais graves ocorreram em dois distritos da Geórgia, onde os responsáveis locais afirmaram que essas dificuldades podiam desencadear a contestação das eleições e a instauração de processos judiciais.



Para evitar o fracasso das primárias, os responsáveis governamentais gastaram várias horas a formar os elementos das mesas eleitorais e a ensinar os eleitores a trabalhar com as máquinas digitais de contagem de votos. É que, embora os distritos estejam a adquirir sistemas para obterem uma melhor fiabilidade, o que poderão receber em troca é algo o oposto, dado que as máquinas não possuem backups em formato de papel no caso de recontagem dos boletins de voto.



Mas as máquinas poderão não ser as únicas fontes de problemas. O fracasso das experiências ocorridas nas primárias de 10 de Setembro na Flórida e Maryland foi atribuído à formação inadequada dos membros das mesas de votos e a uma fraca organização.



Nas eleições de ontem, 510 dos distritos dos EUA, isto é, 16 por cento, utilizaram sistemas de voto electrónico, em comparação com os 293 distritos que o fizeram nas eleições de 2000. A Geórgia foi o Estado que contribuiu mais para este aumento, tendo gasto 54 milhões de dólares para adquirir 19 mil máquinas para os seus 159 distritos.



O maior distrito do país a adoptar a tecnologia electrónica foi o Harris County, no Texas, que inclui a cidade de Houston. Outros estados com distritos que estrearam o equipamento de tecnologia de ponta incluem a Flórida, Louisiana, Maryland, Mississippi, Colorado e Carolina do Norte.



Muitos dos distritos apressaram-se a substituir equipamento desactualizado para evitar um fiasco eleitoral como o que ocorreu na Flórida, aquando das eleições presidenciais de 2000. Mas de acordo com os analistas isso levou que as máquinas fossem implementadas depressa demais. Por isso, receavam que o facto de o eleitor não estar familiarizado com as máquinas influenciasse outra vez a operação, tal como aconteceu num distrito durante as primárias.



Em 2004, um número maior de estados terá máquinas electrónicas, graças a uma nova lei federal que atribui um financiamento de 3,9 mil milhões de dólares para ajudar a substituir equipamento obsoleto. Os analistas esperam que dentro de seis anos 75 por cento dos distritos dos Estados Unidos possuam esse tipo de sistemas.


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