Com um património líquido de 128 mil milhões de dólares, Elon Musk assume-se como o segundo homem mais rico do mundo, segundo a indexação da Bloomberg. Foi uma “cavalgada” pelos rankings dos mais ricos durante 2020, considerando que em janeiro constava em 35º dessa lista. Desde então amealhou perto de 100,3 mil milhões de dólares durante todo o ano, chegando agora ao segundo posto, depois de um aumento esta semana do valor das ações da Tesla, que lhe renderam cerca de 7,2 mil milhões de dólares.
Esta nova subida permitiu-lhe ultrapassar Bill Gates, e na semana passada deixou para trás Mark Zuckerberg, o dono do Facebook, ascendendo no pódio dos mais ricos. À sua frente, só mesmo Jeff Bezos, o dono da gigante de retalho Amazon, que tem uma fortuna de património líquido avaliado em 182 mil milhões de dólares. Só em julho, num único dia, Jeff Bezos amealhou o valor-recorde de 13 mil milhões de dólares.
A ascensão de Elon Musk deve-se à constante valorização da tesla, que mesmo num ano marcado pela pandemia não deixou de crescer. Começou o início do ano por valer menos de 100 mil milhões, mas a fabricante chega agora quase aos 500 mil milhões de dólares. Isto significa que o “derradeiro” objetivo do magnata por ser alcançado, caso a empresa mantenha este ritmo.
Segundo o The Guardian, Elon Musk tem até 2028 para valorizar a Tesla em 650 mil milhões de dólares. São cerca de 8 anos para valorizar 150 mil milhões, considerando que só em 2020 aumentou 400 mil milhões de dólares. Se cumprir esse objetivo, receberá um bónus máximo de 55,8 mil milhões de dólares na sua conta bancária. E três quartos da sua fortuna provêm das suas ações da Tesla, visto que as suas outras empresas ainda não tão lucrativas. Ainda assim, a SpaceX, com os diversos marcos conquistados este ano, como a estreia das missões tripuladas, deverá crescer nos próximos anos.
O fenómeno da Tesla torna-a a fabricante de automóveis com maior capitalização de mercado, mesmo quando fabrica muito menos unidades que outras fabricantes. Exemplo disso é que a empresa prevê a produção de 500 mil carros para este ano, o que é muito pouco quando comparado com uma Toyota, que vai fabricar 10 milhões de unidades.
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