O sector empresarial está pouco convencido acerca das vantagens a retirar do
Plano Tecnológico colocado em marcha pelo actual Governo, de acordo com os
resultados de um estudo conduzido pela Deloitte entre 231 empresas a operar em Portugal, publicados
pelo Diário de Notícias.



Quando inquiridas quanto ao efeito que o Plano Tecnológico terá na sua
organização, as empresas responderam não encontrarem qualquer vantagem
significativa, com mais de um terço a dizerem mesmo que a proposta do Governo
de Sócrates não terá qualquer efeito, enquanto metade das empresas diz que os
efeitos serão pouco relevantes. Apenas seis por cento das inquiridas consideram
que o Plano Tecnológico terá um efeito muito relevante, quando nove por cento se
escusaram a responder à questão.



A competitividade, o incentivo ao desenvolvimento científico e tecnológico e o
incentivo à investigação e desenvolvimento são, na opinião das empresas
inquiridas, os principais objectivos do Plano Tecnológico.



Já a "Empresa na Hora" é encarada como uma medida importante para o sector
empresarial, embora 74 por cento dos inquiridos a considere primariamente como
um projecto que visa a desburocratização da administração pública e só depois
como um factor de dinamização do sector empresarial (64%).



Apesar de encarada com optimismo, apenas 25 por cento das empresas pensam
que esta medida contribui para aumentar a competitividade empresarial e somente
31 por cento dizem que pode estimular a economia.


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