Semanalmente, a SIBS tem apresentado dados sobre o impacto da COVID-19 nos hábitos de consumo dos portugueses. Esta semana disponibiliza o peso das compras online dividida por sectores, considerando que houve um aumento significativo do e-commerce, voltando a aproximar-se dos valores anteriores à confirmação do primeiro caso de coronavírus em Portugal.
Segundo a SIBS, os sectores que registaram um maior aumento durante a pandemia foram o entretenimento e a cultura, com um aumento de 64%, seguindo-se o comércio alimentar e retalho com 45% de subida, a restauração, entrega de comida e take-away com 52% de crescimento. De um modo geral, as compras de e-commerce subiram 17%, enquanto que as lojas de retalho físicas registou um aumento de 6%. O valor médio das compras online aumentou na última semana para 38,9 euros, face aos 37,5 euros (+4%) de média verificada antes da confirmação de casos em Portugal.
Devido à abolição excecional das taxas e comissões dos bancos ao serviço de pagamento MB Way, este está a ser mais utilizado pelos portugueses, tanto nas compras online como em loja, refere a SIBS, destacando que entre 30 de março a 5 de abril, o número de pagamento no e-commerce superou a média registada antes da pandemia do coronavírus. Relativamente à semana anterior, de 23 a 29 de março, houve um aumento de 23%.
“Embora se tenha verificado uma ligeira recuperação das transações em Portugal, salienta-se que as compras online ainda se encontram 13 pontos abaixo da média registada antes da confirmação do primeiro caso de COVID-19”, refere a SIBS no seu comunicado. Na última semana as transações em loja tiveram uma quebra de 50% face ao registo médio anterior ao início da propagação do coronavírus em Portugal.
O relatório aponta ainda para um ligeiro aumento das transações comerciais em loja, em comparação à semana passada, acompanhado com um aumento da média do valor por compra, de 41,1 euros, mais 6%. Já em comparação com a média registada antes de casos confirmados em Portugal, o valor cresceu 18%.
Duas em cada três transações registadas em lojas físicas são feitas em super e hipermercados, farmácias, para-farmácias, sendo acrescentado a este sector a Pequena distribuição alimentar, bebidas e tabaco.
Nota de redação: notícia atulizada às 12:50 com mais informações.
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