A Ericsson acaba de revelar os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre do ano, onde conseguiu aumentar as vendas em 14%, dinamizadas pela forte procura na área da banda larga móvel, refere o comunicado à imprensa. Apesar desta tendência, os lucros foram afectados negativamente pela reestruturação em curso na empresa e pelos despedimentos na Suécia.

O peso da coroa sueca face às outras moedas terá também contribuído para o impacto negativo das contas da empresa, que no trimestre somou vendas de 54,8 mil milhões de coroas, cerca de 6 mil milhões de euros, ligeiramente abaixo das expectativas definidas.

Também os ganhos antes de taxas não cumpriram as metas definidas pelos mercados, cifrando-se em 5 mil milhões de coroas, cerca de 540 milhões de euros.

A Ericsson refere que neste trimestre se notou uma mudança dos equilíbrios de mercado, com o Brasil, China, Alemanha, Coreia e Rússia a mostrarem um forte crescimento na comparação com o trimestre homólogo e também com os primeiros três meses do ano.

Os Estados Unidos mantiveram um elevado volume de actividade, continuando a ser o maior mercado, embora relativamente aos meses anteriores o negócio de redes tenha abrandado.

Apesar dos resultados positivos na área de redes e de banda larga móvel, assim como de produtos IP, a empresa registou uma variação negativa nas vendas de serviços, que atribui às taxas de câmbio da moeda.

As duas joint-ventures em que a Ericsson participa apresentaram resultados negativos neste trimestre, com a Sony Ericsson a ver a sua rentabilidade afectada pelo terramoto no Japão, enquanto a ST-Ericsson aumentou as suas perdas devido a alterações no mercado, explicou Hans Vestberg, presidente e CEO da Ericsson, em comunicado.

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