Andrew Sutherland já tinha subido ao palco do OpenWorld Europe, no primeiro dia do evento que decorreu em Londres. O vice-presidente do negócio de sistemas e tecnologia da Oracle para a EMEA e Ásia Pacífico falou sobre o ritmo da inovação e de como tecnologias como cloud computing, big data ou Inteligência Artificial são disruptivas para várias indústrias.
E esse ritmo varia consoante as geografias? Foi isso que o responsável respondeu posteriormente ao TEK. “Na minha opinião, nos Estados Unidos ainda têm mais propensão para experimentar e inovar. Mas isso está a mudar”.
Andrew Sutherland referiu que nos muitos anos que já leva na Oracle, as empresas norte-americanas eram as primeiras a serem referenciadas e isso já vai acontecendo menos agora. “A Europa está a conseguir inovar rapidamente e está a tornar-se tão competitiva como os EUA”.
É verdade que a fragmentação geográfica - e política – na Europa não ajuda, e até mesmo as diferenças dentro dos próprios países, com centros de comércio distintos. Mas isso quer dizer que poderemos beneficiar mais rapidamente das vantagens da IA, considera Andrew Sutherland.
A primeira edição do Oracle OpenWorld Europe decorreu durante os dias 16 e 17 em Londres, Reino Unido. Aquele que foi o primeiro evento do género da gigante tecnológica fora dos Estados Unidos reuniu mais de 10 mil profissionais no espaço ExCel, que puderam assistir a mais de 175 sessões, de cerca de 70 oradores e 80 clientes e organizações e visitar uma área de exposição com mais de 40 participantes, marcada por soluções baseadas na nuvem e com capacidades de machine learning e Inteligência Artificial.
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