
Uma investigação norte-americana terminou com a acusação de oito antigos executivos da Siemens por práticas de corrupção, para garantir um contrato de mil milhões de dólares. Os subornos terão sido pagos entre 1996 e 2007 e na lista de beneficiários contam-se dois presidentes e vários ministros argentinos.
O projeto em questão visava a produção de cartões nacionais de identificação, um contrato que a Siemens ganhou em 1998, mas que acabaria por ser primeiro suspenso e mais tarde cancelado, na sequência de uma mudança de responsáveis políticos.
A investigação concluiu que os executivos da Siemens pagaram cerca de 100 milhões de dólares em subornos, para ganhar o contrato, evitar o seu cancelamento e mais tarde para afastar as suspeitas de que a empresa tinha ganho o concurso por meios ilegais.
O objetivo era poder reclamar uma indemnização do governo pelos danos que o cancelamento do contrato teria causado à fabricante.
Os subornos eram pagos usando diversos esquemas, onde se incluem contratos falsos, empresas offshore, entre outros mecanismos.
Os visados podem enfrentar penas de prisão até 25 anos, de acordo com o enquadramento legal dos Estados Unidos, para as acusações de fraude, transferências ilegais e lavagem de dinheiro.
De sublinhar que a investigação decorreu em solo norte-americano pelo facto dos autores do esquema terem usado contas bancárias americanas e realizado reuniões e encontros também em solo americano. Mais de 60 dos 100 milhões de dólares pagos em subornos passaram pelo sistema bancário norte-americano.
A Siemens recusou-se entretanto a comentar o caso, justificando que o processo tem a ver com pessoas e não com a companhia, escreve a Reuters.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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