Apesar de a pandemia de COVID-19 ter provocado quebras brutais no crescimento económico, assim como elevados níveis de desemprego um pouco por todo o mundo, as fortunas das 500 pessoas mais ricas do mundo continuaram a crescer.

De acordo com o Billionaires Index da Bloomberg, o exclusivo grupo de bilionários adicionou mais 1,8 biliões de dólares às suas fortunas, atingindo um total de 7,6 biliões de dólares. O valor equivale a um crescimento de 31% em relação a 2019, o maior registado desde a criação da base de dados em 2012.

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Os dados da Bloomberg indicam que Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, continua a liderar a lista de bilionários. Já no segundo lugar do “pódio” está Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, cuja fortuna foi a que mais cresceu. Ao todo, os dois empresários ganharam cerca de 217 mil milhões de dólares em 12 meses.

No Top 10 estão figuras do mundo tecnológico como Bill Gates, a ocupar o terceiro lugar com 131 mil milhões de dólares ou Mark Zuckerberg na quinta posição, com 103 mil milhões de dólares. Larry Page, cofundador da Google, Larry Ellison, cofundador e CEO da Oracle, assim como Steve Ballmer, antigo CEO da Microsoft estão também entre os 10 primeiros lugares.

Billionaires Index da Bloomberg
Billionaires Index da Bloomberg créditos: Bloomberg

Embora a crise de saúde pública tenha um impacto particularmente negativo em determinados setores, como o do imobiliário ou do turismo, alguns nichos de mercado conseguiram prosperar. Veja-se o exemplo do Zoom, que se tornou numa ferramenta quase indispensável para quem trabalha ou estuda à distância, fazendo com que o CEO Eric Yuan “saltasse” para a lista de bilionários em 2020.

Segundo a base de dados, os bilionários chineses também prosperaram durante 2020, somando ao todo 569 mil milhões de dólares às suas fortunas. No entanto, nem todos os bilionários do país prosperaram: Jack Ma, fundador e CEO do grupo Alibaba viu-se a braços com uma investigação do regulador de mercado chinês devido a alegadas práticas anticoncorrenciais.

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O processo acabou por resultar na suspensão da oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês) do Ant Group, subsidiária de serviços financeiros da Alibaba. Depois ter criticado a atuação do regulador e do governo chinês, Jack Ma, que já não aparece em público desde outubro do ano passado, viu a sua riqueza a diminuir significativamente.