
Fotógrafos, ilustradores e outros artistas visuais norte-americanos querem ver salvaguardados - e pagos - os direitos de autor sobre as imagens incluídas nos livros digitalizados ao abrigo do Google Books, que visa digitalizar e colocar online milhões de livros.
Num processo instaurado esta quarta-feira, a American Society of Media Photographers e outras associações de "artistas visuais" alegam que a gigante das pesquisas está a violar os seus direitos ao digitalizar e disponibilizar o seu trabalho sem que lhes seja atribuída qualquer compensação pelo uso das imagens.
A acção foi intentada no tribunal de Nova Iorque, onde corre desde 2005 o processo movido pelas associações de livreiros e gestores de direitos de autor que deu origem ao acordo (ainda por aprovar) que contempla o pagamento de 125 milhões de dólares (cerca de 94 milhões de euros) às entidades representantes de direitos.
De acordo com a informação veiculada pela Reuters, que cita um comunicado da firma de advogados que representa os queixosos, os "artistas visuais" terão sido impedidos de juntar-se ao processo pendente e procuram desta forma assegurar o pagamento de contrapartidas pela utilização do seu trabalho, naquilo que os advogados classificam como "um caso de justiça e compensação".
Desde o início que o projecto de digitalização de livros da Google está envolto em polémica, tanto nos EUA como na Europa, onde a Comissão Europeia está a investigar as implicações do projecto na concorrência.
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