
A empresa argumenta que as alegações europeias "são incorretas" e garante que a sua oferta contribuiu para "aumentar as opções de escolha no mercado europeu e trazer oportunidades de valor para os negócios de todas as dimensões".
Numa nota assinada pelo responsável da empresa para assuntos legais, defende-se que as preocupações reveladas pela Europa na sua declaração de objeções - nomeadamente com as questões da publicidade - são "infundadas" e não têm uma base sólida.
A Google também questiona o facto de não terem sido considerados na análise outros gigantes do comércio eletrónico, como a Amazon ou o eBay que geram um volume de tráfego muito superior ao do Google Shopping Ads, escrutinado no processo.
A empresa ainda questiona a interpretação europeia para a publicidade alinhada com as preferências demonstradas pelos utilizadores durante as suas pesquisas, que conduzem à apresentação de anúncios relacionados com esses tópicos.
Para a empresa este "não é um formato anticoncorrencial", mas um mecanismo que "trouxe qualidade à publicidade e tornou mais fácil aos utilizadores encontrarem o que procuram".
O processo de investigação à Google na Europa é antigo e já passou pelas mãos de dois comissários europeus. Em abril deu finalmente lugar a uma acusação formal, depois de avanços e recuos na investigação, encontros entre as partes e propostas da Google para se pôr de acordo com a visão europeia que nunca foram consideradas suficientes pelos responsáveis europeus.
Esse passo desencadeou um prazo de resposta para a Google, que terá terminado na semana passada, e durante o qual a empresa podia rebater as acusações e tentar evitar os sansões que podem resultar do processo se as acusações forem dadas como provadas.
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