O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos da América (DoL) - equivalente ao Ministério do Trabalho português - vai processar a Google depois de concluir que a empresa oferece salários inferiores às mulheres que ocupam as mesmas posições do que os seus colegas homens.
A informação é avançada pelo The Guardian esta segunda-feira, dia 10 de abril, que cita ainda declarações da agência governamental perante um juíz federal da cidade californiana de São Francisco na última sexta-feira. "Descobrimos disparidades sistémicas contra as mulheres nas compensações monetárias que são auferidas praticamente ao longo de toda a força de trabalho" empregada pela Google, disse o departamento que exige agora à tecnológica que entregue registos internos para auxiliar a investigação que será conduzida no âmbito deste processo.
Ao jornal britânico, Janet Herold, solicitadora do DoL, disse que o departamento "recebeu provas evidentes de discriminação muito significativa contra as mulheres nos postos de trabalho mais comuns na sede da Google".
A tecnológica de Mountain View já fez saber que não concorda com as acusações feitas e disse não conhecer o método utilizado pela agência governamental na obtenção das informações que sustentam o processo.
Recentemente a Google anunciou que tinha eliminado a diferença salarial entre sexos em toda a empresa.
Let’s make every day #EqualPayDay. All employers can take steps to eliminate the gender and race pay gaps, today → https://t.co/KTuGTJMV16 pic.twitter.com/rBciSK21uF
— Google (@Google) 4 de abril de 2017
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